A editora Harper Collins preparou um verdadeiro presentaço para os seus leitores. A novidade deve chegar nas livrarias brasileiras em 15 de janeiro deste ano. Trata-se do livro Blonde que reimagina a vida pessoal, profissional e poética de Norma Jeane Baker – a criança, a adolescente e a celebridade que mundo viria a conhecer como Marilyn Monroe.
A obra escrita por Joyce Carol Oates foi finalista do Prêmio Pulitzer (2001) e do National Book Award (2000), dois dos mais importantes prêmios da literatura mundial.
A autora norte-americana afirma que o romance é uma obra de ficção que não deve ser considerada uma biografia. Blonde foi lançado nos States em 2000 num volume único com mais de 700 páginas e chegou ao Brasil três anos depois – em dois volumes – pela editora Globo.
Agora, após ter ficado 17 anos fora de catálogo em nosso País, volta as livrarias tupiniquins pelas mãos da editora Harper Collins. A chegada do primeiro volume está prevista para 15 de janeiro, mas o livro já se encontra em pré-venda na Amazon e também em outras livrarias virtuais.
É importante frisar que a Harper Collins, à exemplo do que fez a editora Globo em 2003, optou por relançar a obra em dois volumes. Como dissemos, o primeiro chega nesse próximo dia 15, quanto ao segundo volume ainda não há uma data definida.
Oates une dados biográficos da atriz a um exercício de imaginação refazendo os passos do mito Marilyn Monroe. Nesta primeira parte de Blonde é apresentada a juventude da atriz ― pontuada por sua complicada relação com a mãe e pelo pai que nunca conheceu ―, os dias de solidão que passou no orfanato, o casamento quando ainda era adolescente, a sexualização precoce e o início da carreira no cinema.
Já no segundo volume será mostrada a Marylin Monroe adulta enfrentando a podridão que reinava no meio artístico naquela época, a fama, a relação com os medicamentos para dormir, os relacionamentos com nomes importantes e as complicações decorrentes deles, até sua morte que esteve cercada de teorias da conspiração.
No épico mais audacioso de sua carreira, Oates defende uma Norma Jeane ingênua, que exala sensualidade - muitas vezes sem se dar conta disso -, uma jovem de pele cremosa, olhos de cor azul cobalto e boca em formato provocante.
A obra retrata também os relacionamentos conturbado, a má fama com os homens, o incômodo causado pelo sucesso, as indagações, a relação com a imprensa e a busca pelo aprimoramento e reconhecimento como atriz, da menina elevada ao status de símbolo sexual.
Tudo condensado sob a forma de romance.
Os fãs não poderão perder essa oportunidade de conhecer a intimidade da “Loira Fatal”.
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