Antes de começar a postagem, propriamente dita,
deixe-me avisar que o objetivo principal desse texto é convidar todos os
leitores que são fãs do personagem Zorro a visitarem esse post aqui.
Principalmente aqueles leitores que tem curiosidade em saber como foi a
infância, a adolescência e o inicio da fase adulta da “Raposa” – um dos
apelidos do justiceiro mascarado.
Escrevi a postagem sobre o livro lançado em 2006, ainda
nos primórdios do blog, há mais de 12 anos. Nela, faço uma resenha de Zorro – Começa a Lenda de Isabel Allende
e como o próprio título já diz, o livro revela detalhes empolgantes da vida da
criança e do jovem Don Diego de La Veja e o que o levou a se transformar num
dos heróis mais cultuados de todos os tempos; como adquiriu as suas
habilidades, principalmente a arte da esgrima; seus amores na juventude;
curiosidades sobre os seus pais e por aí afora.
Ontem, ao ver o livro da Allende na estante me lembrei
do dia, há muitos anos, quando mergulhei de cabeça na leitura de suas páginas;
e que leitura prazerosa! Só mesmo quem é fã do personagem para entender a
importância desse prazer. Cresci assistindo ao seriado de TV com Guy Williams
(aquele mesmo ator de um outro seriado famoso dos anos 60: “Perdidos no
Espaço”) no papel de ‘El Zorro’; vi e amei o clássico de 1940 com Tyrone Power;
assisti mais de uma vez a produção de 1975 com um dos maiores astros daquela
época, Alain Delon; e claro vibrei com o Zorro de Antônio Banderas. E como um
fã das “Raposa” que se preze, devorei o clássico A Marca do Zorro de Johnston
McCulley. Pois é, todo esse interesse pelo personagem fez com que eu
comemorasse muito e com direito a uma bateria de fogos (rs) quando soube que
Isabel Allende iria lançar um livro contando as origens do Zorro.
Galera, leiam porque a obra é fantástica. Allende
acertou em cheio na narrativa de seu livro explorando uma fase da vida do herói
mascarado que não havia sido explorada nem mesmo pelo seu autor original. Ao
invés de contar novas aventuras do Zorro, algo que a literatura, o cinema, a
televisão, os quadrinhos, o teatro e as rádios já fizeram à exaustão, Allende
optou por narrar as primeiras aventuras do filho único de Don Alejandro de la
Vega. Assim, a escritora chilena seguiu sua tradição de construir romances de
formação e de mergulhar em tramas históricas como fez no baita clássico A Casa dos Espíritos (ver resenha aqui).
Por mais que tenha mantido a maioria dos elementos
principais da lenda do Zorro, Allende não se furtou de fazer mexidas sensíveis
ao enredo sempre que achou necessário promovê-las. Esta atitude da autora
estragou o enredo? Nada disso, pelo contrário; deixou a história muito mais
dinâmica e divertida.
Se você que acompanha esse post esta afim de ler um
livro de aventuras sobre o Zorro onde prevalecem duelos e mais duelos de
espadas, lutas e desafios fuja da obra de Allende, mas se o que o leitor
procura, de fato, é se aprofundar no passado de Don Diego de la Vega e também
do seu Zorro, não pense duas vezes, compre logo o livro.
Amei!!
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