Falando por mim: se há algo que irrita um leitor é ver
a divulgação do lançamento de uma obra tão aguardada ser propagada aos quatro
ventos e depois... nada do lançamento, nada da obra, nada de notícias, enfim,
nada de nada. A chama, antes tão poderosa, simplesmente se apaga. Então, bate o
desespero nesse leitor e ele acaba mostrando a sua identidade secreta, o
super-herói conhecido como o “Garimpeiro da Net”. A partir daí ele começa,
desesperadamente, a caçar migalhas de informações sobre o tal livro que “deixou
de existir”. Pois é, as supostas obras O
Visconde de Bragelone e As Portas de
Pedra conseguiram fazer com que eu me transformasse no “Garimpeiro da Net”.
Só que até agora não consegui garimpar nenhuma informação a qual possa
classificar como segura. Praticamente, elas “dizem” a mesma coisa.
Com relação ao tão aguardado terceiro livro da saga A Crônica do Matador do Rei (The Kingkiller
Chronicle) de Patrick Rothfuss as notícias se assemelham a órbita da terra
ao redor do sol, ou seja, sempre o mesmo movimento, o mesmo blá-blá-blá de
sempre: “Agora, O autor está direcionando a sua atenção para a produção de uma
série de TV baseada nos dois primeiros livros da saga e com isso teve de
deixar, temporariamente, a escrita de “As Portas de Pedra”; “Rothfuss não ficou
satisfeito com o que escreveu e está refazendo parte do enredo”; “leitores-beta
da confiança de Rothfuss começaram a ler os originais para opinarem”; e etc e
mais etc. Lembrando que “O Temor do Sábio”, segundo volume da saga, foi lançado
há aproximadamente 13 anos.
Com relação ao relançamento de O Visconde de Bragelonne – publicado originalmente em 1850 e no
Brasil em 1954 e 1963 numa “porrada de volumes”; acho que 13 - as “pedras a
serem garimpadas” são ainda mais escassas porque as informações iniciais de que
a Zahar iria relançar a obra de Alexandre Dumas numa edição luxuosa e com
tradução atualizada, simplesmente se evaporou. Estas informações iniciais
surgiram pouco depois do relançamento de O
Conde de Montecristo, em 2020, numa edição que encheu os olhos dos fãs de
Dumas. Depois disso, as notas sobre o assunto foram ficando cada vez mais
diminutas até desaparecerem.
Comparo esta situação envolvendo O Visconde de Bragelonne e As
Portas de Pedras como algo semelhante ao de aproximar um doce delicioso
perto da boca de uma criança e no momento em que ela for saboreá-lo, você
simplesmente, afasta esse doce e o esconde ou então, joga fora. Olha... cara, é
muita maldade.
E assim, ficamos nós na expectativa, se é que pode
haver uma expectativa, dos lançamentos dos tão aguardados livros de Rothfuss e
Dumas.
Quando eles chegarão? Só Deus sabe.
Postar um comentário