Vontade enorme de reler duas sagas e comprar dois novos livros... apesar da lista enorme de leituras atrasadas

16 agosto 2023

Vida de leitor carteirinha ou de um devorador de livros, tanto faz, é complicada, mas não há como negar que é uma complicação até que... gostosa. Isto mesmo, gostosa. Vejam bem, eu tenho uma lista enorme de leituras pela frente, mas de repente, não sei de onde, veio aquela vontade incontrolável de reler duas sagas que eu já devorei há algum tempo. Ah! entenda esse “algum tempo” como “pouco tempo”. E soma-se a essa releitura e a lista enorme, o desejo de comprar dois novos livros que amei ao zapear na Amazon. Caráculas! Quer complicação mais gostosa do que essa que estou vivendo?

Não bastasse uma lista de leituras recheada de nomes como Charlie Donlea, Itamar Vieira Junior, Strephen King, Alexandre Dumas, entre outros e o gatilho pronto para ser disparado visando a compra de Circe de Madeline Miller e a duologia Meu Nome é Ninguém de Valerio Massimo Manfredi, surge agora uma vontade quase incontrolável de reler A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafon e a trilogia As Crônicas de Artur de Bernard Cornwell. Mas se eu reler A Sombra do Vento, certamente acabarei relendo também toda a saga do Cemitério dos Livros Esquecidos do qual a obra faz parte. Ufa! Viram só que problemão? Um problemão gostoso, mas... um problemão; e terei de encará-lo.

Acho que vou começar a resolver essa “equação” comprando os livros de Miller e Manfredi antes que os preços subam ou então que se esgotem. Depois de acomodá-los em segurança na minha estante, aí sim; parto para a leitura de... vejamos... A Sombra do Vento, acho que ele será o primeiro da minha maratona de releituras..

Em sua obra-prima, Zafon nos transporta para a Barcelona de 1945, onde conhecemos um garoto de 11 anos, chamado Daniel Sempere. No dia de seu aniversário, seu pai o leva ao Cemitério dos Livros Esquecidos, uma biblioteca gigante e labiríntica localizada no coração histórico da cidade. Lá, o garoto – apaixonado por livros – entra em contato com um dos poucos exemplares existentes no mundo de “A Sombra do Vento”, de autoria de um misterioso escritor chamado Julián Carax. Após a leitura do romance, Sempere fica tão apaixonado pela história que passa a investigar todos os detalhes sobre a vida de seu autor. E é a partir desse momento que Zafon começa a presentear os seus leitores com uma gama de revelações e reviravoltas. É difícil deixar de se envolver com personagens tão carismáticos como Julian Carax, Daniel Sempere, Fermin Romero e tantos outros.

A Sombra do Vento será o primeiro a ser relido; depois, quase certeza, que estarei encarando toda a saga de “O Cemitério dos Livros Esquecidos”. Isto significa que terei pela frente mais três livros - O Jogo do Anjo, O Prisioneiro do Céu e O Labirinto dos Espíritos – para me esbaldar.

Concluída a leitura desses quatro livros será a vez de “agarrar” a trilogia arturiana de Cornwell. Nesta saga, enxergo Cornwell como Derfel já que a história é narrada em primeira pessoa pelo guerreiro e melhor amigo de Artur. O que fez com que eu amasse O Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur foi a desconstrução dos principais personagens da saga arturiana. Esqueça aquele Lancelot corajoso; aquela Guinevere submissa; aquele Merlin cheio de truques mágicos; a espada Excalibur enterrada numa pedra e de lá retirada sem nenhum esforço por um nobre guerreiro destinado a ser rei; e esqueça também a misteriosa dama do lago, guardiã e protetora da famosa espada. Todos esses personagens são desmistificados pelo autor que optou por uma narrativa da saga arturiana mais realista. E quer saber? Esta iniciativa de Cornwell deu a obra o status de antológica ganhando o respeito e admiração da maioria dos leitores que a transformaram numa das sagas mais vendidas dos últimos anos desde o lançamento de seu primeiro livro em outubro de 1995.

Finalizando essas releituras, partirei para as obras inéditas, pelo menos para mim (rs). Acho que vou “atacar” primeiramente de Circe: Feiticeira. Bruxa. Entre o castigo dos deuses e o amor dos homens de Madeline Miller me apaixonei. A autora seguiu a mesma linha narrativa de Conwell, ou seja, desmistificou o mito da famosa feiticeira da mitologia grega fazendo uma releitura mais profunda de sua vida, apresentando detalhes desconhecidos de sua infância e trajetória de vida, rompendo o estigma de bruxa má e invejosa. Neste livro vemos uma nova Circe, com tons “menos cinza”.

Circe é uma bruxa que morava na ilha de Eana, filha do titã Hélio e da ninfa Perseis. E de acordo com a sinopse que li, Miller nos mostra a história de uma filha que não era tão amada, que vivia nas sombras dos irmãos e que tinha curiosidade sobre os mortais. Em sua solitária trajetória, Circe mergulha no autoconhecimento e começa a descobrir seu verdadeiro poder. O livro acaba por ser dividido em subtramas, marcando os momentos mais significativos de Circe.

Terminando Circe: Feiticeira. Bruxa. Entre o castigo dos deuses e o amor dos homens será a vez da duologia Meu Nome é Ninguém que narra as aventuras de Odisseu ou Ulisses, um dos personagens mais famosos da mitologia grega. Alguns de vocês podem estar se perguntando: “mas todos aqueles que apreciam mitologia grega já conhecem de cor e salteado a saga desse herói”. Entonce... ocorre que os livros O Juramento e O Regresso são uma... advinhem? Releitura. Isto mesmo, como Circe e As Crônicas de Artur, Massimo atualiza a saga de Ulisses, narrando detalhes de sua infância e adolescência, além de fornecer informações que não constam nos mitos tradicionais envolvendo a “Guerra de Tróia”. Capiche? Além do mais, os dois livros foram muito elogiados nas resenhas e opiniões que eu vi nas redes sociais.

Taí galera, um pouquinho da minha “saga literária para vocês”.

Torçam por mim (rs). Depois conto tudo por aqui.

Inté!

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