Olá pessoal, tudo bem? Nesta postagem vou dar um tempo
nas resenhas e listas literárias para “falar” sobre um hábito particular
relacionado à leitura de livros. Aproveitando esse gancho quero indicar ou
melhor, ‘reindicar’ uma obra. Isso mesmo, ‘reindicar’ é o termo correto a ser
usado porque já indiquei esse livro várias vezes, aqui, no blog.
Geralmente, quando compro um ou mais livros até que
eles cheguem prefiro ler alguns contos curtos ao invés de um romance com muitas
páginas. Faço essa opção por culpa da ansiedade. A vontade de ler o tal ou os
tais livros que estão por vir é tão grande que prefeito matar o tempo lendo
alguma história curta para não quebrar a expectativa com relação ao novo
romance. Pois é, livros tem muito disso, sabiam. Temos que aproveitar o momento
certo para lê-los; e qual é esse momento? Simples: quando estamos com vontade e
inspirados para ‘mergulhar’ em determinado enredo. Temos que aproveitar esse
momento para que a leitura nos dê prazer.
Como estou na expectativa para devorar duas obras que
adquiri recentemente; até que a cegonha “dona Amazon” chegue com os meus bebês,
vasculhei as minhas estantes a procura de alguma narrativa curtinha para ler.
Foi assim que topei com O Vilarejo de
Raphael Montes.
Já tinha lido o romance, mas gostei tanto, na época,
que resolvi encará-lo novamente. As suas poucas 92 também ajudaram na escolha.
Posso garantir que o Vilarejo é o tipo de obra para ser lida e relida um montão de vezes.
Um livro fantástico que, certamente, ajudou a manter o clima para a chegada dos
meus novos bebês que já estão a caminho.
Cada um dos sete contos de O Vilarejo representa um pecado capital, todos eles cometidos pelos
moradores de um vilarejo localizado num lugar distante e que acaba ficando
isolado após a chegada da guerra e do inverno.
As narrativas exploram as profundezas mais sombrias da
alma dos habitantes desse vilarejo numa velha disputa entre o bem e o mal, a
vida e a morte, a tentação e a salvação.
Apesar de serem sete narrativas diferentes, a medida
em que o leitor vai lendo todos os contos, eles vão se transformando numa única
história e com um final que “amarra” tudo, não deixando nenhuma ponta solta.
Por isso, aconselho que – apesar de serem histórias independentes - os sete
contos sejam lidos na sequência.
Não vou resenha-lo nesse post porque já fiz isso há
quase quatro anos. Dessa maneira, aqueles que quiserem saber mais detalhes
sobre a história basta clicar aqui.
Por hoje é só galera. Estou aqui na expectativa da
chegada da cegonha mais amada dos devoradores e devoradoras de livros.
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