Relendo “O Vilarejo” de Raphael Montes até a chegada dos novos bebês

12 julho 2023

Olá pessoal, tudo bem? Nesta postagem vou dar um tempo nas resenhas e listas literárias para “falar” sobre um hábito particular relacionado à leitura de livros. Aproveitando esse gancho quero indicar ou melhor, ‘reindicar’ uma obra. Isso mesmo, ‘reindicar’ é o termo correto a ser usado porque já indiquei esse livro várias vezes, aqui, no blog.

Geralmente, quando compro um ou mais livros até que eles cheguem prefiro ler alguns contos curtos ao invés de um romance com muitas páginas. Faço essa opção por culpa da ansiedade. A vontade de ler o tal ou os tais livros que estão por vir é tão grande que prefeito matar o tempo lendo alguma história curta para não quebrar a expectativa com relação ao novo romance. Pois é, livros tem muito disso, sabiam. Temos que aproveitar o momento certo para lê-los; e qual é esse momento? Simples: quando estamos com vontade e inspirados para ‘mergulhar’ em determinado enredo. Temos que aproveitar esse momento para que a leitura nos dê prazer.

Como estou na expectativa para devorar duas obras que adquiri recentemente; até que a cegonha “dona Amazon” chegue com os meus bebês, vasculhei as minhas estantes a procura de alguma narrativa curtinha para ler. Foi assim que topei com O Vilarejo de Raphael Montes.

Já tinha lido o romance, mas gostei tanto, na época, que resolvi encará-lo novamente. As suas poucas 92 também ajudaram na escolha.

Raphael Montes

Posso garantir que o Vilarejo é o tipo de obra para ser lida e relida um montão de vezes. Um livro fantástico que, certamente, ajudou a manter o clima para a chegada dos meus novos bebês que já estão a caminho.

Cada um dos sete contos de O Vilarejo representa um pecado capital, todos eles cometidos pelos moradores de um vilarejo localizado num lugar distante e que acaba ficando isolado após a chegada da guerra e do inverno.

As narrativas exploram as profundezas mais sombrias da alma dos habitantes desse vilarejo numa velha disputa entre o bem e o mal, a vida e a morte, a tentação e a salvação.

Apesar de serem sete narrativas diferentes, a medida em que o leitor vai lendo todos os contos, eles vão se transformando numa única história e com um final que “amarra” tudo, não deixando nenhuma ponta solta. Por isso, aconselho que – apesar de serem histórias independentes - os sete contos sejam lidos na sequência.

Não vou resenha-lo nesse post porque já fiz isso há quase quatro anos. Dessa maneira, aqueles que quiserem saber mais detalhes sobre a história basta clicar aqui.

Por hoje é só galera. Estou aqui na expectativa da chegada da cegonha mais amada dos devoradores e devoradoras de livros.

 

 

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