Ahahahaha!! Já estou imaginando a cara de um grande
amigo meu ao ler essa postagem. – Olha o blog “livros e Divagações” chegando aí
– com certeza será essa a sua exclamação ao concluir a leitura desse texto ou
até antes disso, ao bater os olhos no título do post.
Fazer o que né? Não consigo viver sem “elas” (rs). Por
isso, volta e meia –como costuma dizer esse amigo meu: “de vez em sempre” – cá estou
eu, emprestando esse espaço dedicado a abordar assuntos literários, para
despejar as minhas divagações sobre outros temas “alienígenas ao blog. Já
revelei posts anteriores que me sinto bem ao fazer isso; imagino-me sentando
numa mesa de bar ou lanchonete conversando com os meus seguidores de uma
maneira informal, ou seja, simplesmente papeando, jogando conversa fora, como
diz o velho ditado.
Galera, anteontem, num evento promovido por uma
associação em minha cidade estava conversando com cinco amigos – um agnóstico, dois
ateus e outro espírita. Ah! Para completar a roda, eu: católico. Tenho vários
amigos, e diga-se grandes amigos dos mais variados credos, além de outros amigos
ateus.
Tá bem; acredito que muitos de vocês que estão lendo
esse post, podem estar se perguntando ou até mesmo se exclamando como pode
existir amizade numa situação dessas, sendo mais específico, pode um crente e
um ateu se tornarem amigos? Ora, claro que sim! Afinal, somos filhos de um
mesmo Deus (Ah! Não se esqueçam que acredito nEle, por isso escrevi dessa
forma). Logo, no frigir dos ovos, independentemente do modelo adotado, somos
todos irmãos. Então, por que se comportar como se fôssemos um bando de
porcos-espinhos raivosos numa noite de inverno? Devemos ser mais evoluídos do
que isso! Concordam?
Pois é, os assuntos envolvendo religião tratados nessa
roda de conversa com os meus amigos foram poucos, mas sempre dentro de um clima
de muito respeito. Na realidade o que prevaleceu, de fato, foram outras
questões: lazer, trabalho, família e por aí afora. Gostei bastante de revê-los.
Ao chegar em casa, contei para Lulu sobre o encontro e
então ela se lembrou de uma música de um grupo católico chamado Banda do Céu. A
música se chama “A Festa” e a letra cantada num ritmo bem pop, bem alegre diz
mais ou menos assim: “Vai ser uma festa;
a gente vai se encontrar. Vai ser uma festa, pro andar de cima vou atravessar. Revendo
a família, encontrando aquela tia e convidando os amigos pr'uma santa folia
E
tem alguns que nem me lembro. Novas pessoas conheci e até o vovô
que
só em fotos eu vi”. Tanto eu quanto Lulu adoramos essa
música. Volta e meia, lá estamos nós cantando a dita cuja.
Sabem de uma coisa, com todo o respeito aos meus
amigos ateus e agnósticos, se eu não acreditasse em Deus, a minha vida (vejam
que escrevi “a minha vida” e não a “nossa vida”, pois sei que cada um que ler
esse texto terá a sua própria concepção de vida encarando-a com finitude ou
infinitude) seria muito chata como uma comida muito gostosa mas... faltando
aquele tempero que daria a esse prato um sabor ainda mais especial. Vou tentar
explicar melhor. Vamos lá. Acreditando em Deus, logicamente eu acredito na vida
após a morte, pois o seu Filho, Jesus Cristo, conseguiu vencer a morte.
Acreditando na vida, eu sei que a minha própria vida não termina aqui no plano
terreno; sei que ela prosseguirá no chamado plano espiritual.
E cá, entre nós, pensar que a nossa jornada de vida
termina aqui na terra e depois que morrermos: séfini, apagou tudo, já era, se
ferramos; cara... é chato, é triste, é frustrante demais. Concordam?
Eu quero aproveitar muito a minha vida no plano
terreno (seguindo, claro, os meus princípios), pensando que após o meu processo
de finitude, aqui na terra, terei uma outra vida para viver. Mêo, quer
pensamento mais alto astral, mais otimista do que esse?
A letra da música gravada pela Banda do Céu reforça
ainda mais o meu otimismo. Uhauuu!! Pensar que vou encontrar os meus avós que
me carregaram no colo mas não os conheci; o meu tio Sebastião com as suas
piadas e anedotas amalucadas que me encantavam na infância e início da
adolescência; o Kid Tourão, meu pai, meu herói e as suas ‘tiradas’ incríveis e
inteligentes que levantavam o meu astral na hora; a Toura e aquele seu meigo
olhar, além da voz macia e acalentadora de mãe; meu primo Celso, das disputadas
peladas de futebol que eram regadas, logo depois, com deliciosos copos de
K-Suco ou groselha, preparados pela minha mãe; do Antônio, meu amigo, das
inesquecíveis aventuras de crianças peraltas, daquelas que batiam palmas nas
casas e saiam correndo - naquela época, ainda não existiam as campainhas. Ufa!!
Vou parar por aqui porque ainda tem muita gente no andar de cima (rs).
Pois é galera, pensar na infinitude da vida, crer em
um Deus, faz com que eu viva a minha vida por aqui, na terra, com muito mais
alegria. É gostoso demais saber que no momento certo, na hora que Ele achar
melhor, vou embarcar num trem que me levará para uma estação na qual serei
recebido por pessoas que conheci e também por aquelas que não conheci. Uma
vida, com certeza, muiiiiito melhor do que a do meu plano terrestre.
Uhauuu! É bom demais pensar dessa maneira. É bom demais crer em Deus. É bom demais crer
na vida!
Hahhhhhã. Me desculpem por novamente por fugir da
proposta do blog. Divaguei bastante hoje, né? (rs)
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