Autor de Trainspotting lança A vida sexual das gêmeas siamesas. Obra editada pela Rocco já está à venda

10 junho 2016
Autor Irvine Welsh
Um livro lançado, recentemente, no Brasil pela editora Rocco está sendo considerado o ‘bam-bam-bam’ do momento: o assunto principal nas rodinhas literárias. Estou me referindo “A vida sexual das gêmeas siamesas”. Caraca, todo mundo está falando, gritando ou cochichando sobre a obra de Irvine Welsh. Acredito que esse estardalhaço se deva a “Trainspotting”, lançado em 1993. O livro narra a vida destrutiva de um grupo de amigos viciados em heroína e se tornou extremamente popular graças à sua adaptação para o cinema, sob direção de Danny Boyle. Que filmaço!!
Depois do lançamento de “Trainspotting”, os leitores de todo o mundo se acostumaram a ficar na expectativa toda vez que o escritor escocês anunciava o lançamento de um novo livro. Ocorre que nenhum deles conseguiu suplantar a aura mágica de “Trainspotting”, nem mesmo a seqüência “Pornô” (2002) e a pré-sequencia Skagboys (2012) que mostra o que aconteceu antes  e depois com os pirados do primeiro livro.

“Trainspotting” é excelente e os dois livros citados acima, apesar de serem muito bons, não chegam aos pés do original.
Agora, a esperança da galera é a de que “A vida sexual das irmãs siamesas” consiga se igualar a obra de estréia de Welsh.
O nono romance do autor escocês lançado pela Rocco, conta com duas protagonistas: Lucy e Lena. A primeira uma professora de academia bissexual e fissurada pelo corpo, praticamente uma nazista da boa forma, a segunda uma jovem artista insegura e acima do peso. O livro começa com um encontro casual entre as duas: Lucy enfrenta um sujeito armado, e Lena acaba filmando a cena com seu celular, uma imagem que depois vai parar em todas as TVs e torna Lucy uma celebridade passageira. Na história, enquanto uma fica obcecada pela outra, a mídia acompanha atentamente o caso de uma irmã siamesa que quer sair com um namorado, mas obviamente não consegue fazer isso sozinha.
Lucy e Lena são dois opostos, quase extremos. Welsh explica que as pessoas tendem a dizer que Lucy é terrível, “é quase uma nazista, e Lena é tão legal. Mas você pode enxergar o contrário”. Ele conclui dizendo que quem adora fazer ginástica costuma adorar a Lucy. Já as irmãs siamesas, o autor vê como uma tragédia de duas pessoas que não podem fazer nada separadas.
Com certeza, irei comprar o livro e acrescentá-lo na minha já abarrotada lista de leituras..

Inté!

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