Madame Bovary

04 julho 2024

Madame Bovary de Gustave Flaubert chegou até as minhas mãos num pacotão de obras literárias – mais ou menos ‘uns’ 12 ou 15 livros – que ganhei há ‘uns’... deixe-me ver... quarenta anos. E vejam que só agora, depois de aproximadamente quatro décadas, resolvi ler essa história que marcou o realismo da literatura francesa e por essa razão pode ser considerada um clássico, mas... acontece que não sou muito chegado em clássicos, por isso leio muuuuito pouco Machado de Assis; até agora encarei O Alienista e Dom Casmurro, mas me enrosquei em outras histórias e parei antes da metade. Depois disso, não arrisquei tentar um novo “diálogo’ com o nosso Machadão. Quanto a William Shakespeare, Karl Marx, Victor Hugo, Thomas Mann e por aí afora, passo longe.

Talvez, alguns de vocês que estejam lendo essa postagem, podem me chamar de um leitor simplório que só lê histórias água com açúcar.

Não vejo dessa maneira, acho apenas que é uma questão de gosto. Simplesmente não sou fã de clássicos, leio muito pouco.

Mesmo não tendo queda por esse gênero literário, no mês retrasado decidi ler Madame Bovary que já estava, como “disse”, há quarenta anos em minha estante. Li como se diz... no “pipoco”, meio que aos trancos e barrancos.

Achei a história muito chata. Os protagonistas não me agradaram nem um pouco. Emma Bovary é uma mulher egoísta e fútil; enquanto Charles é um personagem amorfo; parece que ele gosta de sofrer. Nunca detestei tanto dois personagens, principalmente a Srª Bovary. E quando você não tem empatia com os personagens de um livro fica difícil gostar a história. Somando-se a isso, também achei a leitura muito detalhista e arrastada. E consequentemente, cansativa.

Confesso que não tive uma boa experiência com a obra de Flaubert. Só conclui a leitura com muita força de vontade. Ah! O final da trama também não me agradou

Queria escrever bem mais nessa resenha, encontrar detalhes do livro que me agradaram, mas não consigo. Só encontrei uma personagem irritante e um outro personagem que gosta de sofrer, além de uma narrativa detalhista e cansativa.

Madame Bovary narra a história de Emma Bovary, uma mulher insaciável, inteligente e bela, mas é obrigada a casar com um apático e passivo médico Charles Bovary, um homem fracassado e medíocre de uma pequena cidade do interior da França. Charles desperta nela todos os sentimentos contrários aquilo a que ela sempre sonhou. Será que é preciso eu revelar o que ela resolve fazer para encontrar a felicidade?

Se quiserem saber, leiam o livro, mas somente se vocês gostarem muito de clássicos e clássicos com uma narrativa bem descritiva e por isso, cansativa.

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