Madame
Bovary de Gustave Flaubert chegou até as minhas mãos num
pacotão de obras literárias – mais ou menos ‘uns’ 12 ou 15 livros – que ganhei
há ‘uns’... deixe-me ver... quarenta anos. E vejam que só agora, depois de
aproximadamente quatro décadas, resolvi ler essa história que marcou o realismo
da literatura francesa e por essa razão pode ser considerada um clássico,
mas... acontece que não sou muito chegado em clássicos, por isso leio muuuuito
pouco Machado de Assis; até agora encarei O
Alienista e Dom Casmurro, mas me
enrosquei em outras histórias e parei antes da metade. Depois disso, não
arrisquei tentar um novo “diálogo’ com o nosso Machadão. Quanto a William
Shakespeare, Karl Marx, Victor Hugo, Thomas Mann e por aí afora, passo longe.
Talvez, alguns de vocês que estejam lendo essa
postagem, podem me chamar de um leitor simplório que só lê histórias água com
açúcar.
Não vejo dessa maneira, acho apenas que é uma questão
de gosto. Simplesmente não sou fã de clássicos, leio muito pouco.
Mesmo não tendo queda por esse gênero literário, no
mês retrasado decidi ler Madame Bovary
que já estava, como “disse”, há quarenta anos em minha estante. Li como se diz...
no “pipoco”, meio que aos trancos e barrancos.
Achei a história muito chata. Os protagonistas não me
agradaram nem um pouco. Emma Bovary é uma mulher egoísta e fútil; enquanto
Charles é um personagem amorfo; parece que ele gosta de sofrer. Nunca detestei
tanto dois personagens, principalmente a Srª Bovary. E quando você não tem
empatia com os personagens de um livro fica difícil gostar a história.
Somando-se a isso, também achei a leitura muito detalhista e arrastada. E
consequentemente, cansativa.
Confesso que não tive uma boa experiência com a obra de Flaubert. Só conclui a leitura com muita força de vontade. Ah! O final da trama também não me agradou
Queria escrever bem mais nessa resenha, encontrar
detalhes do livro que me agradaram, mas não consigo. Só encontrei uma
personagem irritante e um outro personagem que gosta de sofrer, além de uma
narrativa detalhista e cansativa.
Madame
Bovary narra a história de Emma Bovary, uma mulher
insaciável, inteligente e bela, mas é obrigada a casar com um apático e passivo
médico Charles Bovary, um homem fracassado e medíocre de uma pequena cidade do
interior da França. Charles desperta nela todos os sentimentos contrários
aquilo a que ela sempre sonhou. Será que é preciso eu revelar o que ela resolve
fazer para encontrar a felicidade?
Se quiserem saber, leiam o livro, mas somente se vocês
gostarem muito de clássicos e clássicos com uma narrativa bem descritiva e por
isso, cansativa.
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