Livro lançado pela Rocco em 1987 |
Olá pessoal! Ótimo domingo
para todos os devoradores de livros. Há dois dias resolvi reler "Eu, Tina
- A História de Minha Vida" onde essa famosa cantora 'abre jogo'. Tina
conta tudo, absolutamente tudo; desde a
sua infância - incluindo a rejeição por parte dos próprios pais - passando pela
fase de agressões sofridas por seu marido Ike Turner, até culminar com a volta
por cima e o início de seu estrondoso sucesso. O livro vai além das curiosidades
e notícias secretas dos bastidores sobre a vida de uma cantora. A obra vai
muito além e rompe paradigmas. "Eu,
Tina - A História de Minha Vida" é
uma verdadeira lição de vida, principalmente para muitas mulheres que se
encolheram diante de adversidades em sua vida. Um livro de superação, indispensável para quem está passando por inúmeros
problemas e muitas vezes não encontra força para superá-los. Incrível,
fantástico, inspirador. Sei lá, qualquer uma dessas definições, além de tantas
outras servem para esse trabalho literário. Enfim, estou adorando a releitura.
O livro tem muitas
diferenças do excelente filme de Brian Gibson, "Tina" de 1993, no
qual foi baseado. Aliás, com a Angela Bassett e Laurence Fishburne – como Tina
e Ike Turner, respectivamente - dão uma verdadeira aula de interpretação nesta
produção cinematográfica muito elogiada pela crítica.
Fishburne e Basset caracterizados como Ike e Tina Turner no filme "Tina" |
A edição literária escrita à quatro
mãos por Tina Turner e Kurt Loder (editor da revista Rooling Stone nos anos 80)
é muito mais profunda do que o filme, principalmente no que diz respeito a
infância e adolescência da cantora.
Resolvi reler a obra,
na semana passada, após ter assistido ao filme em minha casa. Enquanto
fuçava nos meus dvd’s, encontrei “Tina”
e então, de repente, me bateu aquela vontade de assisti-lo. Como fazia mais de
uma década e meia que já havia tido contato com o filme, a tal vontade de
revelo voltou exacerbada.
Adorei as interpretações de Basset e
Fishburne. Caraca! Eles estão demais! A própria cantora Tina Turner, na época
do lançamento do filme, disse que Basset era um espelho seu. A prova de que essa dupla de atores arrasou foi a de que Basset ganhou o Globo de Ouro de "Melhor Atriz" e Fishburne, por sua vez, concorreu ao Oscar de "Melhor Ator", perdendo para Tom Hanks que atuou em Philadelfia. O que, entre nós, achei uma injustiça.
O cartaz do filme foi o mesmo para os cinemas e Dvds |
Após reassistir ao
filme, veio a louca vontade de reler o livro que já havia comprado há muitos
anos num sebo. Ainda bem, pois hoje a obra encontra-se esgotada e vem sendo
vendida a peso de ouro por livreiros.
Pois é, mesmo já tendo lido o livro, estou devorando-o novamente. Não
há como você não se envolver com a conturbada
história de Tina e Ike. Entre os anos 1960 e 1970, a dupla dominou o
cenário de Rhythm & Blues norte-americano. Além dos EUA, Ike & Tina conquistam a
Europa.
I Want to Take You Higher, River Deep - Mountain High, Higher Ground, Honky Tonk Women e I Can’t Stop Loving You são alguns dos hits do casal.
Tina revela em sua biografia que apesar da excelente parceria musical, Ike era um marido agressivo e a agredia constantemente. Cansada das agressões, a cantora se separou do músico em 1976. Ike tentou uma reaproximação com a artista, mas nunca voltaram a se apresentar juntos.
Para continuar a usar o sobrenome do ex-marido, Tina foi obrigada a abrir mão de todo o patrimônio que construiu ao lado dele. A cantora retomou a carreira musical em 1978 e atingiu o sucesso solo seis anos depois, com o álbum Private Dancer. A partir do disco, a artista, aos 45 anos, se consagrou como a Rainha do Rock. Tudo isso é contado em detalhes na biografia “Eu, Tina A História de Minha Vida”
I Want to Take You Higher, River Deep - Mountain High, Higher Ground, Honky Tonk Women e I Can’t Stop Loving You são alguns dos hits do casal.
Tina revela em sua biografia que apesar da excelente parceria musical, Ike era um marido agressivo e a agredia constantemente. Cansada das agressões, a cantora se separou do músico em 1976. Ike tentou uma reaproximação com a artista, mas nunca voltaram a se apresentar juntos.
Para continuar a usar o sobrenome do ex-marido, Tina foi obrigada a abrir mão de todo o patrimônio que construiu ao lado dele. A cantora retomou a carreira musical em 1978 e atingiu o sucesso solo seis anos depois, com o álbum Private Dancer. A partir do disco, a artista, aos 45 anos, se consagrou como a Rainha do Rock. Tudo isso é contado em detalhes na biografia “Eu, Tina A História de Minha Vida”
Entonce, a
releitura da obra me inspirou a escrever esse post, convidando todos vocês a
conferirem a resenha do livro que escrevi em maio de 2011, nos primórdios do blog
(veja aqui).
Vale à pena
conferir.
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