Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada – Revelações Surpreendentes sobre o Incrível Poder do Ouro

30 março 2017
Tô pasmado com as teorias de Laurence Gardner. Cara, o sujeito bebeu todas! Viajou na maionese. Olha, sou o tipo de leitor persistente; daqueles que não foge da luta mesmo quando o livro é medonho. Não adianta, não abandono a contenda de maneira alguma; sempre acredito que o enredo dará uma virada mágica nos momentos finais, salvando a obra. Por isso, grudo o ‘inimigo’ com unhas e dentes e só solto em último caso, mas confesso que não resisti a ‘Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada’ de Laurence Gardner. Cara, o livro é muito louco, sem pé nem cabeça. Não consegui terminar de ler as pataquadas do autor. Abandonei as 366 páginas antes de chegar na metade. Tentei ir até o fim, mas juro que não deu.
Acredito que um dos mistérios que mais intriga os religiosos, arqueólogos e a comunidade científica, de um modo geral, é a arca da aliança. Segundo relatos bíblicos, a arca foi construída no século 13 a.C., por ordem de ninguém menos que Moisés para guardar as tábuas dos Dez Mandamentos. O Antigo Testamento a descreve como um móvel de madeira revestido de ouro. Quem a visse ou tocasse nela tinha morte certeira, com exceção do sumo sacerdote dos hebreus. Antes de desaparecer, ela era guardada no templo de Jerusalém, erguido no reinado de Salomão. No ano de 642 a.C., para proteger a arca de uma possível invasão ao templo, o rei Josias teria mandado escondê-la. Depois disso, a Bíblia não faz mais referências sobre o paradeiro do baú sagrado.
Mas onde está a arca? Ela, de fato, existiu? Qual o seu poder? Qual a opinião da comunidade religiosa e científica? Qual a relação dos templários com o artefato? Eram tantas as minhas dúvidas que acabei indo com toda sede ao pote. Pena que ele caiu e se quebrou.
O livro de Gardner não esclareceu nenhum desses questionamentos. Parecia que estava lendo um livro sobre alienígenas.
A primeira chutada de balde do autor é a de que Moisés não seria judeu, mas um faraó egípcio chamado  Akhenaton que fugiu do Egito após tentar cultuar um único Deus.
O soco no estômago fica por conta da revelação de que o Monte Sinai não está localizado onde todos pensam que está: no sul da península do Sinai, no Egito, onde em seu sopé encontra-se o Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina. Na cabeça do autor, o famoso monte fica em outra montanha onde foram descobertos os vestígios de um antigo templo egípcio para uma deusa. Mêo, se prepara porque as pataquadas vão piorando cada vez mais! Gardner diz que a arca da aliança já existia há muito tempo nesse templo da deusa egípcia e tinha um poder incalculável. Sabe qual? transformar ouro em um pó chamado mfkzt. O tal pozinho teria propriedades curativas e... mágicas, já que permitia que a Arca levitasse.
Desta maneira, de acordo com Gardner não havia nenhum deus no Monte Sinai só um equipamento qualquer, muito poderoso, capaz de fabricar um pó também muito poderoso.
Outras teorias amalucadas foram surgindo no decorrer da leitura, mas ao chegar antes da metade do livro, entreguei os pontos. Acabei sendo nocauteado, após vários diretos no queixo e no fígado. Desisti.
Juro que tentei, mas não deu.


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