Existem livros que criam raízes em nossas memórias.
Podem passar anos ou décadas que você sempre se lembrará daquele enredo que
teve o poder de lhe prender como uma teia. “O Colecionador de Ossos’ de Jeffery
Deaver é uma dessas obras; pelo menos para mim.
O livro que faz parte da “Coleção Negra” da editora
Record foi um dos primeiros que ‘invadiu’ a minha estante quando resolvi montar
uma pequena sala de leitura.
Ainda me lembro que devorei avidamente as suas
páginas até altas horas da madrugada. Cara, eu não parava de ler! O Thriller
policial envolvendo a novata policial Amelia Sachs e o brilhante criminologista
Lincoln Rhyme - que correm contra o tempo para prender um perigoso serial
killer que trucida as suas vítimas de uma maneira cruel, deixando,
propositadamente, pistas espalhadas pelo caminho – é de prender o fôlego do
mais frio dos leitores.
Deaver (o
mesmo de “Carte Blanche”) conta a história de Rhyme, um criminologista
brilhante, considerado um dos melhores da área. O cérebro do sujeito é uma
verdadeira máquina, capaz de fazer deduções fantásticas, esclarecendo crimes
considerados impossíveis. Quando o negócio aperta no Departamento de Polícia, o
pessoal já grita socorro para o Rhyme.
Ele é uma
verdadeira sumidade nomeio policial americano, mas a sua carreira acaba sendo interrompida
por um acidente que o deixa tetraplégico - ele consegue mexer apenas a cabeça e
um dedo - e preso a uma cama. Por um
tempo, o famoso investigador fica
isolado do mundo, tendo contato apenas com a enfermeira que cuida dele, até que
entra em cena um assassino tão inteligente quanto Rhyme e que começa a agir de
maneira meticulosa e cruel, retalhando as suas vítimas. O assassino dá um nó na
cabeça dos investigadores mais experientes. Caraca!! Justamente agora que o
maior criminologista de todos os tempos está definitivamente preso numa cama e
tão desiludido com a vida a ponto de querer a eutanásia! Pois é galera, é nesse
exato momento que o seu chefe ou ex-chefe entra em seu quarto e ‘suplica’ para
que ele aceite trabalhar nesse caso, traçando o perfil psicológico do assassino.
Denzel Washington e Angelina Jolie na adaptação cinematográfica |
Do outro
lado do enredo está a policial Sachs que por motivos de saúde está em seu
ultimo dia de trabalho como patrulheira, já que no dia seguinte, ela passará a
ocupar um cargo burocrático na polícia. Entonce, quando a moça está prestes a
concluir a ronda para depois seguir até a sua casa, tomar um banho gostoso e esquecer a
loucura das ruas, eis que ela se depara com um corpo
enterrado com somente uma das mãos. Sachs, de maneira correta e inteligente,
decide isolar a área. Ocorre que essa tal área é um local de grande
movimentação onde está acontecendo um evento muito importante. Apesar disso,
ela tem ‘peito’ suficiente para tomar tal atitude. Resultado: graças a essa iniciativa perfeita de preservar
o local do crime, Sachs perde a chance de conseguir o cargo administrativo
solicitado e é convidada a integrar a equipe de Rhyme que decide entrar no
caso. A moça será os braços, pernas, enfim o corpo do criminologista na caça ao
assassino.
A policial consegue devolver o animo que Rhyme havia perdido e os dois se unem para capturar o perigoso serial killer.
A policial consegue devolver o animo que Rhyme havia perdido e os dois se unem para capturar o perigoso serial killer.
Atentem para o final da história. Mêo, que
reviravolta!! O leitor jamais poderia imaginar que ‘aquilo’, de fato, poderia
acontecer. Um dos finais mais surpreendentes envolvendo trhrillers policiais.
Vale lembrar que o livro de Deaver, lançado em 1997
foi adaptado para os cinemas dois anos depois e recebeu criticas muito
positivas. Denzel Washington foi o criminologista Lincoln Rhyme e Angelina
Jolie, a policial Amélia que nas telonas teve o seu sobrenome Sachs trocado por
Donaghy. Amelia Donaghy, portanto. Independente desse detalhe, brilhantemente
interpretada por Jolie há 17 anos.
Postar um comentário