Se pudéssemos definir os ‘gostos’ e a personalidade das
pessoas tendo por parâmetro apenas a sua aparência, com certeza o Luizinho,
vulgo Memê, se passaria por um lutador de Jiu-jitsu, marinheiro, professor de
artes marciais, guarda-costas ou então para os menos esclarecidos um sujeito
mau, mas mau ao extremo. Daqueles que ‘caçam-pegam- arrebentam e comem’. Um autêntico
pit-boy. Sente só: 120 quilos de puro músculo, dois braços forrados de
tatuagens (algumas bem excêntricas), cara de poucos amigos (não pela maldade,
mas pela timidez), enfim, um sujeito enorme , um verdadeiro homem-montanha. Mas
na realidade, o Luizinho... Pera aí! L-u-i-z-i-n-h-o??? Com todo esse tamanho e
aparência??? Acreditem. É isso mesmo: Luizinho é o seu nome; nada de Luizão (rss).
Mas como estava falando escrevendo; na realidade o Luizinho é estudante
de biomedicina. Quando ele ‘pinta’ lá em casa, o velho Tourão sempre solta a pérola:
“Ô filho, sabia que você tem ‘panca’ de saqueiro? Ocê parece um gorila rapaiz!”.
Kkkkkkkkk!!! Pêra aí que eu estou dando uma gargalhada tripla enquanto digito
essas linhas e recordo a cena lá in my house. Motivo da primeira gargalhada: O
Tourão olhando para o Luizinho com aquela cara séria (nada de gozação ou
sacanagem) e dizendo que o coitado se parece com um saqueiro. Cara! Poderia
ser: “Você se parece com o Schwarzenegger”. Mas, tudo bem, como ele não conhece esse ator, que
tal: “você está parecendo o Anderson Silva ou até um Minotauro quebraria o
galho, mas saqueiro... Motivo da segunda gargalhada: “Forte como um
gorila??!!” Pô Tourão; acho que “forte como um touro” ou forte como... como...
sei lá, acho que até mesmo “como um cavalo” soava melhor, mas um gorila?!!. E
finalmente, o motivo da 3ª e última gargalhada: o termo “panca”. Aii Jesusss!
Me acode que eu estou começando a rir novamente e eu não quero, não posso, não
e não. Deixe-me parar porque tenho que terminar isso aqui sem muita enrolação.
Mas ver a expressão do Kid Tourão soltando a tal “panca”, não dá;
definitivamente não dá. Pô novamente Tourão!! Panca??!! Será que não poderia
ser “você se parece”?
Caraca! Viu só? Basta começar a falar das peripécias
do Tourão que eu viajo, divago. Bem, retomando o assunto. O Luizinho com a sua
pinta ou ‘panca’ de... bem melhor deixar pra lá... é um leitor e cinéfilo
assíduo, mas somente de livros e filmes que não tenham violência. Pode
acreditar, ele faz o tipo “filósofo”. Jóias raras da sétima arte como “Cidadão Kane”,
“A Doce Vida”, “Casablanca” ou então preciosidades da nossa literatura como: “Dom
Casmurro”, Ulisses (de James Joyce) e 1984 (de George Orwell) fazem parte do
cotidiano de Luizinho.
Estou escrevendo tudo isso para preparar o espírito
da galera porque o baque da revelação que irei fazer agora será grande. Então
lá vai, na lata: Ontem, após dar uma carona pro meu amigo, ele me falou na
maior: “Zé, quando será que o Alexandre Frota vai lançar a sua biografia?”.
Juro que se não estivesse atento ao volante, iria ‘encher’ a traseira de um ônibus rural que seguia na
minha frente.
Para não perder muito tempo o que, certamente,
deixaria esse post enorme, não vou escrever o teor do nosso diálogo após a revelação
bombástica do Luizinho. Deixa pra lá. Basta revelar que o seu desejo era, ou
melhor, é ler a obra do polêmico
artista.
Após esse fato, cheguei a seguinte conclusão: se um
livro completamente atípico daqueles que o Luizinho ‘curte’ é capaz de atiçar a
sua curiosidade, tudo levar a crer que “Identidade Frota – a estrela e a
escuridão 5.0”, definitivamente está fadado ao sucesso. Inclusive, acho que
muitos críticos com pinta (somente pinta) de intelectuais vão trucidar e fazer
picadinho da obra, mas depois irão lê-la
escondidinhos no toalete só para matar a sua curiosidade.
Alexandre Frota e Maurício Mattar em Roque Santeiro (1985) |
Podem falar ou escrever o que quiserem, mas a vida
de Alexandre Frota teve muitas reviravoltas, todas elas bem intensas. Ele foi
do céu ao inferno. No início foi amado e respeitado, depois se tornou uma ovelha
negra no meio artístico. Se relacionou com as mulheres mais desejadas do Brasil.
Não teve medo de dizer o que pensava de quem quer que fosse. E por aí vai.
Frota é o tipo do sujeito que vale uma biografia. Assim, após analisar todas
essas nuances, cheguei a conclusão de que a atitude do meu amigo ‘fortão-intelectual’
foi a ‘coisa’ mais natural do mundo. Simplesmente, ele foi movido pela
curiosidade; e qual pessoa desse nosso planeta que não é curiosa? E o livro de
Frota vai tocar fundo na curiosidade do pessoal, fazendo com que venda ‘horrores’.
E marketing para isso é o que não falta. A cada dia surgem na imprensa informações
novas sobre o livro. Como a história ou boato (ninguém sabe; só o Frota) de uma
famosa apresentadora - casada - de um canal de TV paulista que estaria
preocupadíssima com o conteúdo do livro. A notícia que empestiou a maioria dos
sites e blogs é de que essa apresentadora teria perdido a virgindade com Frota
e agora teme que a noite tórrida de sexo, seja narrada com riqueza de detalhes
pelo artista.
Outra informação que vem rolando na Net é de que
Alexandre Frota enviou mil exemplares de sua biografia para a casa de um amigo
em Portugal. Ele teria tomado tal atitude, já pensando numa possível proibição
do livro por força de alguma liminar. Neste caso, o ator iria distribuir a obra para jornalistas de
todo o país.
Cada internauta que vê essas notícias na rede, fica
desesperadamente curioso e
consequentemente morrendo de vontade de comprar a biografia.
Frota e Cláudia Raia foram casados entre os anos de 1986 e 1989 |
Mas a galera que está preocupada quanto a uma
possível proibição de “Identidade Frota – a estrela e a escuridão 5.0” podem
ficar tranqüilos que o livro não corre mais esse perigo, pois já está em pré-venda
nas principais livrarias do País. O seu lançamento está previsto para acontecer
no dia 20 de setembro.
A idéia de escrever o livro partiu de uma conversa
entre Frota e Pedro Henrique Peixoto, que é diretor e roteirista de TV, além de
jornalista. O artista já vinha amadurecendo o seu desejo há algum tempo e então
num encontro com Peixoto, o projeto começou a ganhar corpo. Frota faz questão
de frisar em suas entrevistas de pré-lançamento que o livro não é um guia, mas
poderá alertar muito as famílias sobre o envolvimento com as drogas e que
existe, sim, luz no fim do túnel. “É uma história de superação”, diz ele.
E de fato, superação é o que não falta em sua vida.
Vejam bem, Frota chegou a ser ator do primeiro time da Globo na década de 80; foi
marido de Cláudia Raia, uma das mulheres, se não ‘a’ mulher mais cobiçada do
País naquela época; mas depois... bem, tem sempre o depois em todas as
histórias, não é mesmo? Então, depois do estrelato e da fama, Frota entrou de
cabeça no mundo das drogas, se entupindo de maconha, cocaína e ecstasy; aceitou
participar de reality shows baratos e por fim se tornou um ator pornô.
O livro conta com depoimentos de familiares e de
pessoas famosas que fizeram parte da vida do polêmico artista, entre os quais:
Roberto Talma (diretor de novela s Globo); Fernando Meirelles (cinasta), Paulo
Franco (presidente da Fox no Brasil). O escritor Pedro Henrique Peixoto diz que
os depoimentos são sinceros e honestos, nada do tipo ‘fazer média’. Ele explica
que o próprio Frota quis assim, tudo para que a sua obra pudesse ser a mais verdadeira
possível.
Uma das revelações mais polêmicas e que deverá fazer
parte do livro diz respeito a supostos encontros secretos com Cláudia Raia.
Frota revela que mesmo depois de separado da atriz se encontrava com ela
escondido, quando Raia era casada com o ator Edson Celulari. Os encontros
ocorriam na casa do arquiteto Léo Shehtman, em São Paulo.
E para os curiosos que quiserem saber o motivo ou os
motivos que levaram um dos galãs mais promissores da TV Globo nos anos 80 a
sair daquela emissora como persona non grata, basta ler o livro também.
Com certeza o Luizinho vai comprar o seu!
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