Oito livros de autoajuda para você ler em 2023

14 fevereiro 2023

Vamos nessa galera! Um pouquinho atrasados, mas vamos; afinal de contas estamos apenas no segundo mês de 2023 e por isso consequentemente, ainda no começo do ano. Sendo assim, tenho tempo para fazer algumas indicações literárias para serem devoradas nesse 2000 + 23.

Apesar de não ser um adepto do gênero autoajuda, sei que milhares de pessoas adoram livros com essa abordagem, tanto é que são as obras que mais vendem em qualquer parte do mundo, incluindo o nosso amado Brasil. Verdade! Basta você consultar qualquer “paradão literário” que os autores de enredos de autoajuda estarão sempre lá dominando os primeiros lugares. Mas no meu caso, raramente – aliás, muuuuito raramente – leio enredos com essa temática. Mas não é por isso que deixarei de indicar alguns bons livros dessa categoria para os leitores do blog.

Os livros que constam nessa lista foram selecionados após bate papo com amigos e colegas leitores que gostam de autoajuda e também após algumas pesquisas nas redes sociais. Espero que as nossa toplist com oito livros possa agradar você que é um autêntico devorador de obras do gênero.

01 – Análise da inteligência de Cristo (Augusto Cury)

Como já disse no início dessa postagem, autoajuda não é a minha praia. Juro que já tentei diversas vezes, só que não me adaptei, mas como para toda regra há uma exceção, no meu caso não é diferente. Digo isso porque os livros do escritor paulista Augusto Cury conseguiram quebrar esse meu dogma literário. O autor conhecido como o ‘guru da autoajuda’ exerce esse poder em mim. Volta e meia – não sempre – lá estou eu com um livro seu em minhas mãos. Por exemplo, “Maria, a maior educadora da história” e a coleção “Análise da Inteligência de Cristo” foram livros que eu amei.  Este último, inclusive, merece fazer parte do cânone de todas as obras de autoajuda no mundo.

 Li os cinco livros que formam a coleção em apenas um mês. São espetaculares, quer você goste ou não de livros de autoajuda.

Augusto Cury que além de escritor é um conceituado psiquiatra promove em sua coletânea uma abordagem do lado psicológico e comportamental de Jesus com aplicação nas diversas áreas do conhecimento humano. Em outras palavras: ele analisa a mente de Jesus à partir das atitudes tomadas pelo Cristo durante a sua jornada de vida até o momento de sua crucificação.

Análise da Inteligência de Cristo é formada pelos livros: O Mestre dos Mestres, O Mestre da Sensibilidade, O Mestre da Vida, O Mestre do Amor e O Mestre Inesquecível. Eles nos proporcionam uma perspectiva filosófica e psicológica do comportamento de Jesus.

Cury explica como Jesus conseguiu liderar e modificar as atitudes de 12 pessoas complicadíssimas ou será que você acreditava que os 12 apóstolos de Cristo eram anjinhos? Vamos tomar Pedro, como um dos exemplos. Ele era impulsivo, impetuoso e vacilante, indo de um extremo a outro com a maior facilidade.  Certa ocasião recusou que Jesus lavasse os seus pés, mas ao ouvir a resposta de seu Mestre, pediu, então,  para que o lavasse por inteiro.

Quanto a Tiago.... Olha... acho que Cristo teve trabalho. O sujeito era colérico, ficando arrebatado quando a sua indignação chegava ao auge. Cada volume da coleção aborda uma faceta de Jesus provando o porque dele ser conhecido como o “Mestre dos Mestres”.

02 – A morte é um dia que vale a pena viver (Ana Cláudia Quintana Arantes)

Ana Cláudia Quintana Arantes é formada em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e pós-graduada em Psicologia. Especializou-se em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford, em Londres. Também é sócia-fundadora e vice-presidente da Associação ‘Casa do Cuidar, Prática e Ensino em Cuidados Paliativos’ e ministra aulas nos cursos de formação multiprofissional e em Congressos Brasileiros.

Com muita sensibilidade, a autora do livro A Morte É um Dia que Vale a Pena Viver conta situações que são dramáticas, mas não precisam ser trágicas. Como ela mesma diz: “Enquanto a gente for capaz de sorrir e dar risada nos momentos que a gente está vivendo algum perrengue, a gente consegue superar.”

Ana Cláudia aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte em si, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos.

A médica partilha suas experiências pessoais e profissionais e incentiva as pessoas a cultivarem relações saudáveis, a cuidarem de si próprias com a mesma dedicação com que cuidam dos parentes e amigos. Reforça a importância de terem hábitos saudáveis, sem deixarem de fazer aquilo que têm vontade e as torna felizes.

03 - As coisas que você só vê quando desacelera: Como manter a calma em um mundo frenético (Haemin Sunim)

Acho que o título da obra já revela toda a base do seu em enredo. O livro do mestre zen-budista sul-coreano Haemin Sunim vem recebendo uma batelada de elogios dos leitores que apreciam o gênero autoajuda. “As coisas que você só vê quando desacelera: Como manter a calma em um mundo frenético” tornou-se um fenômeno tão grande em seu país de origem que acabou chamando a atenção de leitores de todo o mundo.

O livro tem como principal objetivo tranquilizar os pensamentos e cultivar a calma e a autocompaixão das pessoas. O seu texto acompanhado de várias ilustrações ajuda os leitores a entender os seus relacionamentos, seu trabalho, suas aspirações e a sua espiritualidade sob um novo prisma, revelando como a prática da atenção plena pode transformar nosso modo de ser e de lidar com tudo o que fazemos.

Segundo o autor, a forma como percebemos o mundo é um reflexo do que se passa em nossa mente. Sunim explica em seu livro que no momento em que a nossa mente está alegre e compassiva, o mundo também está. Quando ela está repleta de pensamentos negativos, o mundo parece sombrio. E quando nossa mente descansa, o mundo faz o mesmo.

04 – O milagre do amanhã (Hal Elrod)

Além de escritor, Hal Elrod é conferencista, coach e para muitas pessoas é considerado um dos maiores especialistas em desenvolvimento pessoal dos nossos dias. Os seus livros são bestsellers internacionais, e O milagre do amanhã tem sido considerado por leitores pela crítica literária especializada em autoajuda como um dos livros mais transformadores já escritos no gênero.

Em O milagre do amanhã, Elrold propôs uma tarefa muito simples, mas que se revelou poderosa: acordar uma hora mais cedo e colocar seu desenvolvimento pessoal como prioridade.

O método ganhou o mundo, com milhões de adeptos, que criaram uma comunidade on-line que apoia aqueles que buscam o desenvolvimento pessoal e uma melhor qualidade de vida, e os seus livros já venderam mais de um milhão de exemplares só no Brasil.

Para ajudar a mapear seu caminho rumo aos seus objetivos Hal criou também O milagre da manhã - Diário. Nele você pode, ao longo das 52 semanas do ano, registrar as práticas de silêncio, leitura, afirmações, visualização, exercícios e escrita que compõem o método criado pelo autor. De acordo com o autor é uma oportunidade de acompanhar o próprio desenvolvimento ao longo de um ano, revisitar as lições que aprendeu durante a jornada, reconhecer o progresso que teve nesse período e melhorar sua prática.

Esta nova edição especial da editora BestSeller traz O milagre da manhã e O milagre da manhã: Diário em um só volume. Nela o leitor tem sempre à mão o método considerado revolucionário de Hal Elrod, bem como o Diário onde poderá fazer seus registros.

05 - Mais esperto que o diabo (Napoleon Hill)

Napoleon Hill pode ser considerado o criador do gênero autoajuda. O livro foi lançado bem antes do chamado ‘boom’ de coaches motivacionais; todo este movimento que vemos hoje, só que em forma de livro.

Em Mais esperto que o diabo os leitores irão descobrir o código secreto da mente do encardido: Quem é o diabo? Onde ele habita? Quais suas principais armas mentais? Quem são os alienados e de que forma eles ou elas se alienam? De que forma o diabo influencia a nossa vida do dia a dia? Como a sua dominação influencia nossas atitudes? O que é o medo? Como nossos líderes religiosos e nossos professores são afetados pelo diabo? Quais as armas que nós, seres humanos, possuímos para combater a dominação do diabo? Qual a visão do diabo sobre a energia sexual? Como buscar uma vida cheia de realizações, valorizando a felicidade e a liberdade?

Todas essas perguntas e muitas outras são respondidas pelo próprio diabo, no formato de uma entrevista realizada por Hill. O seu propósito, escrito com suas próprias palavras, é ajudar o ser humano a descobrir o seu real potencial, desvendando as armadilhas mentais que os homens e as mulheres deste mundo criam para si mesmos, sabotando a sua própria liberdade e o seu próprio direito de viver uma vida cheia de desafios, alegria e liberdade. O livro foi escrito em 1938, após uma das maiores crises econômicas, e precedendo a Segunda Guerra Mundial.

06 - A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se: Uma Estratégia Inusitada Para Uma Vida Melhor (Mark Manson)

Pode até parecer estranho, ou até mesmo muito estranho, se alguém disser para você parar de ficar tentando buscar um sucesso que só existe na sua cabeça; parar de ficar pensando positivo enquanto sua vida vai ladeira abaixo e também parar de se sentir inferior por não ver o lado bom de estar no fundo do poço. Pois é, mas o escritor, coaching e blogueiro americano de autoajuda Mark Manson pensa diferente. Para ele, sem querer desprezar o valor de nada disso, a grande verdade é que às vezes as pessoas se sentem quase sufocadas diante da pressão infinita parase parecerem otimistas o tempo todo. 

Segundo Manson, é um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ele diz que ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. “Não dá mais. É insuportável”! – exclama o autor. E é aí que entra a arte de ligar o foda-se.

Manson usa o seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. Num texto bem informal, ele conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto com o objetivo de você se sentir muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão em que vivemos sem querermos bancar um super-homem ou uma super-mulher.

A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se: Uma Estratégia Inusitada Para Uma Vida Melhor procura fazer uma abordagem franca e inteligente visando ajudar os leitores a descobrirem o que é realmente importante nas suas vidas, e f*da-se o resto. Manson afirma que após ler o seu livro, os leitores conseguirão se livrar chamada felicidade maquiada e superficial e abraçarem a arte verdadeiramente transformadora.

Não custa nada tentar, não é mesmo?

07 - 12 regras para a vida: um antidoto para o caos (Jordan Peterson)

Neste livro, o psicólogo clínico, Jordan Peterson, em uma era de mudanças sem precedentes e polarização da política em que estamos vivendo, nos conta porque meninos e meninas andando de skate devem ser deixados em paz, que terrível destino aguarda aqueles que criticam com muita facilidade e por que você sempre deve acariciar gatos ao encontrar um na rua. O que o sistema nervoso das humildes lagostas tem a nos dizer sobre a relação entre manter as costas eretas (e os ombros para trás) e o sucesso na vida? Por que os antigos egípcios veneravam a capacidade de atenção como seu deus mais supremo? Que terríveis caminhos as pessoas percorrem quando se tornam ressentidas, arrogantes e vingativas?

Em 12 regras para a vida: um antídoto para o caos, Peterson oferece doze princípios profundos e práticos sobre como viver uma vida com significado. O autor tem influenciado a compreensão moderna sobre a personalidade e, agora, se transformou em um dos pensadores públicos mais populares do mundo, com suas palestras sobre tópicos que variam da Bíblia, às relações amorosas e à mitologia, atraindo dezenas de milhões de espectadores.

08 - A coragem de ser imperfeito (Brené Brown)

Neste livro, Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto, tais como: medo, vergonha, imperfeição, enfim, todos os sentimentos que nos deixam vulneráveis. 

Para quem não sabe, Casandra Brené Brown que assina as suas obrtas como Brené Brown é uma professora pesquisadora norte-americana, palestrante, escritora e apresentadora de podcast. Ela é conhecida em particular por sua pesquisa sobre vergonha, vulnerabilidade e liderança.

Na opinião da autora, viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.

Para a escritora e pesquisadora, quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.

Por outro lado, segundo o escritor, as emoções que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. Por isso, é preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena.

Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, o escritor e palestrante concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.

A coragem de ser imperfeito apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.

Taí galera da autoajuda, prontos para a leitura?

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