Vários pesquisadores americanos e europeus afirmam
há muito tempo que existe um forte
vínculo entre loucura e a expressão artística. Segundo a pesquisa, pessoas
muito criativas são mais propensas a manifestar doenças como a esquizofrenia ou
o transtorno bipolar.
Olha, quer saber a minha opinião? Acho que tem
alguma coisa à ver, sim. Caso contrário, como você explica o grande número de
escritores, pintores, cantores ou poetas com doenças mentais? Cara, são
muuuitos!
Enquanto escrevo esse post, fico pensando com os
meus botões porque a maioria desses artistas teve um fim trágico, entregando-se
as drogas para aliviar o seu desequilíbrio ou então cometendo o suicídio?
É difícil entender, porque o paciente que tem
acompanhamento médico periódico e toma os seus medicamentos corretamente, acaba
tendo uma vida normal. Tudo bem que às vezes desencadeia um período de crises,
mas mesmo assim, eles jamais chegam ao seu limite... ao extremo, quando estão
monitorados.
Um dia desses conversando com um psiquiatra que
trata de um amigo com esquizofrenia paranóide, ele acabou me dizendo que as
‘grandes cabeças pensantes’ – frase usada por ele – tiveram um triste fim
naqueles tempos devido as poucas opções medicamentosas de tratamento. Segundo o
médico, muitos desses artistas recebiam o diagnóstico de que eram portadores da
doença e alguns até ‘encaravam’ o tratamento, mas a falta de opções de drogas
eficientes para controlar a doença colocava tudo a perder. Outro problema
citado pelo psiquiatra, era a rebeldia de alguns que não aceitavam jamais que
estavam doentes e com isso, se negavam a se submeter a qualquer tipo de
terapia.
Bem, mas não estou aqui para encontrar explicações
médicas ou científicas sobre esse tema controverso, mas sim, para elaborar uma
lista de 10 escritores famosos que apesar de serem portadores de doenças
mentais – especificamente, esquizofrenia e transtorno bipolar, conseguiram
escrever verdadeiras obras primas que encantaram e conquistaram gerações. E
vamos à nossa lista!
01
– Hans Christian Andersen
Esse cara foi fera! Sem ele jamais teríamos
conhecido “O Soldadinho de Chumbo”, “O Patinho Feio” ou então, “A Pequena
Sereia”. Suas histórias foram traduzidas para 150 línguas diferentes, além de
ter inspirados vários filmes de animação. Para que você tenha uma idéia disso,
basta dizer que se Hans Christian Andersen não tivesse nascido, jamais iríamos conhecer
clássicos da Disney nos cinemas como “Uma Pequena Sereia” e “Frozen – Uma
Aventura Congelante” – o primeiro baseado no conto homônimo do autor dinamarquês
e o segundo em “A Rainha do Gelo”, também de sua autoria.
Mas o que poucos sabem é que a mente brilhante que
criou essas verdadeiras maravilhas da literatura infantil também era muito
perturbada. Andersen sofria de transtorno bipolar e acredita-se que a maior
parte de suas histórias foram criadas durante os períodos de depressão.
Segundo alguns pesquisadores da vida do autor
dinamarquês, o seu pai também era bipolar, tanto que ficou conhecido como “O
Lunático”. Por isso, alguns pesquisadores acreditam que o transtorno
bipolar tem algo a ver com a carga genética.
Andersen também se considerava a pessoa mais feia do
mundo, o que pode ter agravado ainda mais a sua doença, fazendo-o se sentir
rejeitado pelas mulheres e por isso, buscando o isolamento cada vez mais. Ele
expõe essa rejeição em seu conto “O Patinho Feio”.
Pois é, mas apesar do transtorno bipolar,
sentimentos de rejeição, falta de acompanhamento médico, Andersen foi
considerado um verdadeiro gênio em sua época.
02
– Sidney Sheldon
O autor de inúmeros romances e séries de TV
consideradas antológicas, sofria de psicose maníaco-depressiva – conhecida
atualmente por síndrome de transtorno bipolar. Sidney Sheldon vivia se acusando
em não ser bom o suficiente, mesclava momentos de grande euforia com tristeza
profunda e tinha alterações de humor freqüentes; sem contar que aos 17 anos
tentou o suicídio misturando soníferos com bebida alcoólica, mas foi impedido,
à tempo, pelo seu pai.
A doença teve grande impacto na vida do escritor,
principalmente no período da sua infância, mas com o decorrer dos anos, ele foi
aprendendo a conviver com esse distúrbio e já, na fase adulta, conseguiu
controlá-la com a ajuda de medicamentos, para ser mais específico, com comprimidos
de lítio receitados pelo seu médico.
Sheldon conta em sua autobiografia intitulada “OOutro Lado de Mim – Memórias” que ao chegar 83 anos foi obrigado a tornar-se
menos ativo por causa da doença que voltaria a atacar com espaços menores
apesar do lítio. Mas nessa época, ele já tinha feito história e não precisava
provar mais nada.
Sheldon morreu em 30 de janeiro de 2007, aos 89 anos,
devido a complicações causadas por uma pneumonia.
03-
Anne Sexton
Muitos leitores contemporâneos não devem conhecer
essa escritora que em determinado período de sua vida foi diagnosticada como
esquizofrênica. Anne Sexton foi uma das poetisas mais relevantes dos anos de
1960 e vencedora do Prêmio Pulitzer em 1967.
Dona de um estilo pessoal e confessional onde
expunha todos os seus medos, angústias e segredos íntimos mais insanos,
conquistou em pouco tempo um grande numero de leitores que se identificam com
os seus escritos.
A autora fazia questão de deixar transparecer em sua
poesia uma vida marcada pelo vício em álcool, drogas estupefacientes,
internações em instituições para doentes mentais e mortes de familiares.
Para que a galera entenda a importância da poesia de
Sexton, em seu tempo, além de ter ganho o Pulitzer, ela foi convidada a fazer
uma palestra na Universidade Harvard, foi nomeada professora universitária na
Universidade de Boston e ensinou poesia em Harvard e Radcliffe. E pasmem,
conseguiu todas essas conquistas sem ter formação acadêmica!
Infelizmente, o fim da escritora-poetisa foi triste. Em 4 de outubro de 1974, ela almoçou ao lado
de uma amiga para revisar o seu manuscrito de “The Awful Rowing Toward God”, que seria
publicado em março de 1975. Ao retornar para casa, Sexton vestiu o velho casaco de
peles de sua mãe e se trancou em sua garagem,
deixando o motor de
seu carro ligado
e cometendo suicídio por intoxicação por monóxido de carbono.
04
– Virgina Woolf
Virginia Wolf foi mais uma grande escritora que
cometeu suicídio. Devido ao ambiente propício em que viveu, Woolf ingressou no
mundo literário bem cedo. Seu pai era um conhecido editor de jornal inglês e
incentivou a sua filha, ainda criança, a escrever histórias e poemas.
O seu primeiro romance, A Viagem,
foi publicado em 1915 pela editora do seu meio-irmão, a Geral Duckworth and
Company Ltd. A partir daí Woolf passou a publicar romances e ensaios,
tornando-se uma intelectual pública com sucesso tanto crítico quanto popular.
Obras como “Noite e Dia” (1919) e “Mr. Dalloway” (1925) são classificadas como
notáveis. Ela é vista como uma das maiores romancistas do século vinte e uma
das principais modernistas.
A escritora tinha transtorno bipolar grave e a
primeira crise da doença aconteceu aos 13 anos e durou aproximadamente seis
meses. Seguiram-se vários episódios maníaco-depressivos psicóticos (1897, 1904,
1910, 1912, 1915, 1936, 1941), além de quadros interfásicos e pelo menos duas
tentativas de suicídio. Em seu diário, recordava-se de um deles como uma
“pulsação desenfreada, com um sentimento de grande excitação incontrolável,
seguindo-se um estado da mais profunda depressão e auto-acusação”.
Familiares de Woolf afirmaram que durante os
períodos de crise, ela conversava incessantemente, mas os assuntos iam ficando
incoerentes e já no dia seguinte ela piorava muito, a ponto de ter de ser
segurada pelas suas enfermeiras
(Virginia tinha quatro). Da mesma forma, descrevem que, quando Virginia se
apresentava em depressão, negava estar doente e se dizia culpada por tudo que
ocorria.
Em 28 de março de 1941, escreveu duas cartas de
despedida para o marido e sua irmã, dizendo-se prestes a enlouquecer novamente
e, temendo o paulatino retorno das alucinações auditivas, encheu os bolsos com
pesadas pedras e afogou-se no rio Ouse, perto de Sussex.
05
– Phillip K. Dick
Um dos mestres da ficção científica tinha
esquizofrenia e chegava a ter surtos muito graves. Mas a doença não o impediu
de criar verdadeiras obras primas do gênero, entre elas: “O Caçador de
Andróides”, escrito em 1968 e que deu origem ao filme “Blade Runner – O Caçador
de Andróides”; “Lembramos Para Você a Preço de Atacado” que acabou se
transformando em “O Vingador do Futuro”, mega sucesso dos cinemas; e “O
Relatório Minoritário”, inspiração para “Minority Report – A Nova Lei”, filmaço
de 2002 com Tom Cruise.
K. Dick morreu com apenas 53 anos, em 1982, e não
teve tempo para desfrutar do sucesso de suas obras com os seus leitores do
mundo todo. Antes de morrer, o escritor havia publicado as suas histórias em
revistas obscuras e sem importância de sci-fi. Elas só receberiam o devido
valor, anos depois de sua morte quando uma legião de editoras passou a disputar
a ‘muque’ os seus enredos porque sabiam que haviam desprezado uma verdadeira
mina de ouro.
O famoso autor tinha alucinações onde escutava
vozes, além de reclamar que era espionado pelo F.B.I. No auge de seus delírios, provocados pela
esquizofrenia, K.Dick chegou a pensar ser um cristão do século I perseguido
pelos romanos. Nestas horas, tinha convicção que vivia num universo paralelo.
Quando se separou de sua primeira esposa, passou a
se envolver com drogas pesadas o que só fez agravar ainda mais a sua doença.
Neste período – meados de 1960 – ele tentou o suicídio. Após ser internado numa
clinica de reabilitação conseguiu abandonar o vício das drogas.
Em 1982, o autor sofreu um enfarto fulminante. Dessa
forma, a ficção científica perderia um de seus maiores mestres.
06
– Ryunosuke Akutagawa
Ryunosuke Akutagawa, um dos principais contistas do
Japão, morreu jovem, aos 35 anos, depois de ingerir uma overdose de Venoral;
acredita-se que após um surto psicótico. Akutagawa sofria de esquizofrenia
paranóide e de acordo com alguns pesquisadores se recusava a seguir qualquer
tipo de tratamento.
Sua mãe teria sido acometida por séria doença
mental, falecendo em 1902. O fato marcou toda a vida do escritor, que temeria
para sempre que seu destino fosse similar ao da mãe.
Akutagawa tinha uma forte queda para a literatura desde a juventude e em 1913 ingressou na Universidade
Imperial de Tóquio, onde estudou literatura inglesa e se destacou por seu
brilhantismo. Nesse período teve início sua fértil produção. Publicou seu
primeiro romance intitulado “Rashomon”, em 1915 e logo de cara já atinge o seu
primeiro sucesso. A partir de 1921, sua
saúde física e mental entra em declínio. Devido a um abatimento nervoso, passou
a ter alucinações. Em 24 de julho de 1927, sucumbe à depressão e se suicida.
07 – Sylvia Plath
A tragédia envolvendo a escritora e
poetisa Sylvia Plath e o seu filho caçula Nicholas prova que, de fato, o
transtorno bipolar é hereditário: ambos cometeram suicídio. Sem
dinheiro, sem sucesso profissional e amoroso, a escritora, em sua ultima crise,
decidiu usar gás de cozinha para se matar. Décadas após a morte da poetisa, seu
filho, um solitário professor universitário que ficava constantemente
deprimido, também se suicidou em 2009 no
Alasca. Ele não era casado e não tinha filhos. Mãe e filho tiveram um triste
final.
O suicídio de Sylvia Plath aconteceu aos 30 anos,
quando já era mãe de dois filhos e separada pelas infidelidades do poeta inglês
Ted Hughes.
Reconhecida
principalmente por sua obra poética, Sylvia Plath escreveu também um romance semi-autobiográfico, "A Redoma de
Vidro" ("The Bell Jar"), sob o pseudônimo de Victoria Lucas, com detalhamentos do
histórico de sua luta contra o transtorno bipolar. Assim como Anne Sexton,
Sylvia Plath é creditada por dar continuidade ao gênero de poesia confessional,
iniciado por Robert Lowell.
08 – Ernest
Hemingway
Na manhã do domingo de 2 de Julho de 1961, o
escritor Ernest Hemingway colocaria fim em sua própria vida. Após acordar bem
cedo, silenciosamente, e ter deixado a sua mulher dormindo na cama, o escritor
dirigiu-se ao quarto onde estavam guardadas as armas, pegou uma espingarda e
disparou um tiro fatal na boca. Trinta anos antes, o pai do escritor, o médico
Clarence Edmonds Hemingway, tinha se suicidado aos 28 anos de idade, no seu
consultório, com a velha pistola Smith & Wesson do avô.
Hemingway que suicidou-se aos 61 anos de idade foi
mais um gênio da literatura diagnosticado com transtorno bipolar, alternando
momentos de grande euforia com outros de depressão intensa.
Em
1953, ganhou o prêmio Pulitzer, e, em 1954, faturou o prêmio Nobel de
Literatura; tudo graças ao romance lendário escrito por ele e que encantou
gerações: “O Velho e o Mar”. O que mais sensibilizou os leitores na obra foi o aspecto simbólico do texto: o velho era
claramente o próprio Hemingway; o peixe com que ele lutou, a literatura ou a
própria vida.
Antes de “O Velho e o Mar”, Hemingway havia escrito
outras pérolas da literatura mundial, entre as quais: “Os Assassinos” e “As
Neves do Kilimanjaro”.
09
– Agatha Christie
Quando o assunto é doença mental, há uma certa
divergência entre alguns biógrafos no que se relacione a Agatha Christie. Um
segmento acredita que a “Rainha do Crime” acabou ficando deprimida por escrever
constantemente, dedicando pouco tempo para outras tarefas. A vida da autora era
escrever, escrever e novamente escrever, o que a teria levado a um esgotamento
nervoso. Outros estudiosos acham que Christie sofria de transtorno bipolar
desde a sua infância o que se agravou com a morte de sua mãe. As duas teorias
levam à um único fato: o famoso e misterioso sumiço da escritora em dezembro de
1926, depois de uma briga com o marido, o coronel Archibald Christie, após ele
pedir o divórcio.
Nessa noite, ela deixou um bilhete com a sua
secretária, explicando que estava indo para o norte da Inglaterra. No entanto,
o seu carro foi encontrado mais tarde, não muito longe de sua casa, perto de um
lago, com várias roupas suas. Isso ocasionou um enorme clamor do público em
geral. Seu desaparecimento foi noticiado na primeira página do The New York
Times, e 15 mil voluntários e mil policiais vasculharam a área próxima
procurando por ela. Para que vocês tenham uma idéia da comoção popular em torno
do caso, até o conceituado escritor Sir Arthur Conan Doyle, criador do
personagem Sherlock Holmes, contratou um médium e deu-lhe uma das luvas de
Christie para tentar ajudar a investigação. Acredite, é verdade!
Dez dias mais tarde, ela foi encontrada no Swan
Hydropathic Hotel, em Harrogate, Yorkshire, onde tinha sido registrada como a
senhora Teresa Neele, da Cidade do Cabo, África do Sul. Mas a intriga só
aumentou após o seu regresso, quando dois médicos a diagnosticaram com amnésia,
e ela insistiu que não tinha nenhuma lembrança dos acontecimentos dos últimos
11 dias.
Que coisa, heimm?
10
– Carrie Fisher
Alguns podem estranhar o nome de Carrie Fisher nesta
lista de escritores, mas acontece que além de ter sido a intérprete da eterna
Princesa Léa da trilogia original de “Guerra nas Estrelas”, ela também tem
intimidade com a escrita. É de Fisher o livro “Postcards from the edge” que narra, em forma de ficção, sua
descida ao inferno das drogas e a difícil convivência com a mãe dominadora, a
atriz Debbie Reynolds. O livro foi transformado por Mike Nichols no filme
“Lembranças de Hollywood” (1990) com Meryl Streep.
A atriz e escritora descobriu ser maníaca depressiva
(transtorno bipolar) aos 24 anos, quando estava no auge da fama. Ela conta que
não buscou nenhum tipo de tratamento, o que só agravou a doença. Nesta época, ela se enterrou-se nas drogas,
fazendo com que as crises se tornassem cada vez mais freqüentes.
Apesar de sua luta contra o abuso de substâncias
químicas e o transtorno bipolar, Fisher continuou aparecendo em filmes e em
programas de TV ao longo das décadas de 80 e 90. Em 1997, sofreu um surto
psicótico após uma busca por medicamentos para tratar a sua depressão crônica.
Ao se conscientizar da gravidade da doença, a
escritora e atriz decidiu buscar tratamento. Ela disse em uma entrevista que
passou até mesmo por terapia de eletrochoques.
Por hoje é só galera.
Inté!
6 comentários
Será coincidência que metade de todo esse pessoal cometeu suicídio?!
ResponderExcluirPost um tanto mórbido, mas diferenciado. Gostei bastante!
Outro grande mestre que sofria do transtorno bipolar mas que, nem por isso, deixou de produzir uma grande obra foi sem dúvida Edgar Allan Poe. A doença, inclusive, se reflete em muitos de seus personagens.
Olá Tex,
ExcluirConcordo com a morbidez do tema. Com relação aos suicídios, percebe-se que a maioria - para não dizer todos - dos escritores que tiveram esse triste fim, se recusavam a receber qualquer tipo de tratamento ou então estavam tolhidos de ter acesso à esses remédios, por causa do atraso cientifico da época. Aqueles que se conscientizaram de que, realmente, estavam doentes e necessitavam de auxílio, tiveram uma vida normal. Costumo citar como exemplo, Sidney Sheldon que continuou ativo até mesmo perto de sua morte, quando 'beirava' os 90 anos.
Abraços!!
Não tem como deixar de amá-los, somos frutos da mesma semente,pois vivemos num mundo povoado por criaturas massacrantes, irônicas e educastradoras que se dizem seres humanos, enfim tentamos sobreviver da melhor maneira possível, mas diante das enfermidades mentais, precisamos recorrer aos médicos e medicamentos ou então aos tratamentos paralelos.Precisamos sobretudo amar e compreender essas pessoas vítimas de tanto sofrimento mental.
ResponderExcluirGerson saldanha Costa.
ResponderExcluirHey there, You have done a great job. I'll certainly digg it and personally suggest to my friends. I am sure they'll be benefited from this website. craigslist san antonio
Artigo de 2017 que ainda é super importante para os dias atuais, parabéns! Ótimas fontes. Apesar do triste fim da maioria os feitos que fizeram, pessoas que inspiram, é incrível. Eles não se limitaram perante aos diagnósticos, mas se tivessem mais apoio, talvez..
ResponderExcluirFeliz que o post tenha agradado. De fato, vários desses autores inspiraram muitos outros a seguirem o caminho literário. A doença não os impediu de se tornarem verdadeiros gênios.
ExcluirAbraço!