Os cinco vilões mais letais de James Bond nos livros

20 maio 2013


Talvez nenhum herói da literatura mundial tenha tido uma galeria de vilões tão perversos e insanos quanto James Bond, o famoso agente secreto de Sua Majeste com licença para matar. Muitos deles obrigaram 007 a ‘gemer na rampa’. Um deles chegou a fazer o agente durão chorar, gritar, berrar e finalmente desmaiar de sofrimento.
Quer saber?? Acho que esse pessoal “Bad” merece uma pequena homenagem em nosso blog. Afinal de contas, eles peitaram um sujeito que não tem o hábito de levar desaforo pra casa e alguns deles quase conseguiu ‘despachar’ o nosso herói para a outra faceta do mundo. Isto só não aconteceu porque Ian Fleming ou então outros escritores contratados pelos herdeiros para seguir o legado do autor inglês, sempre arrumaram um jeitinho de salvar o herói no último minuto.
Então vamos lá! Confiram, na minha humilde opinião, os cinco vilões mais letais dos livros de 007, incluindo os escritos por Fleming, Sebastian Faulks, Jeffery Deaver, John Gardner e Raymond Benson.
Prá variar já adianto que os cinco melhores vilões são dos livros de Fleming.  Aliás, nem dá pra se comparar com os demais.
01 – Le Chiffre (Cassino Royale)
Na minha opinião, o tal aí do lado pode ser considerado o principal algoz de 007 superando outras feras tradicionais, até mesmo Rosa Klebb, aquela agente russa com cara de sapo que quase matou... pêra lá... quase matou não! Ela, de fato, matou 007! Ele só voltou à vida por causa... Putz! Tô misturando tudo. Calma aí; afinal de contas o tema desse sub-post é Le Chiffre e não Rosa Klebb. Assim, voltemos à ele. A cara de sapo fica mais pro final.
Ah! Por que Le Chiffre é o “bam-bam” dos vilões? Simples. Anote aí: O vilão tirou as calças de James Bond e deixou o agente secreto inglês durão pelado!! Quer mais?! Ok. Lá vai: colocou o pobre coitado sentado numa cadeira sem assento - semelhante aquelas cadeiras de banho, apropriadas para os doentes lavarem as suas partidas íntimas – depois pegou um batedor de tapetes e Pow! Scrash! Pãmm! Quer que eu fale onde Le Chiffre bateu??? Acho que nem é preciso né galera.
Cara... olha... juro que fiquei constrangido ao ler “Cassino Royale” e ver Bond passar esse vexame. Foi duro vê-lo sentado ali naquela cadeira com a genitália e as nádegas expostas para o tesoureiro da Smersh, agüentando gozações e levando porradas.
Acho que teve um momento que Bond até chorou... não de medo, mas de dor... ou será que foi de medo??? Cara, na realidade, o sofrimento foi tão atroz que nem dá pra saber.
Você teve estar se perguntando como Bond conseguiu se safar. Tá bem. Leia o livro “Cassino Royale”; o primeiro escrito por Ian Fleming.
02 – Ernst Stravo Blofeld (Chantagem Atômica, À Serviço Secreto de Sua Majestade e A Morte no Japão)
Este gênio do mal é tão poderoso, mas tão poderoso que aparece em três livros do agente secreto inglês e em seis filmes da franquia!!! Prova de que o sujeito é bom mesmo. Êpa! Quis dizer: “Mau mesmo!”.
Depois de Le Chiffre que quase ‘capou’ James Bond - fazendo o espião inglês sofrer uma de suas piores humilhações – Blofeld foi o vilão que mais fez Bond sofrer. Ele arrebentou a alma de 007 ao matar o grande amor de sua vida. A mulher com quem o Comandante Bond iria se casar: Tereza ou “Tracy”. O fato aconteceu no livro “À Serviço Secreto de Sua Majestade” e absolutamente ‘moeu’ Bond;  mas moeu tanto, que foi duro faze-lo entrar nos eixos. Depois da tragédia provocada por Blofeld, Bond pensou seriamente em abandonar o MI6 e consequentemente o duplo zero que lhe dá licença para matar. Após ser aconselhado a ficar, acabou falhando “feio” em suas novas missões, só aprontando lambanças e quase perdendo a vida. Essa decadência de Bond fica evidente logo no início do livro “A Morte no Japão”, onde M lhe dá um ultimato: “Ou volte a ser o velho e confiante Bond ou você está fora!”.
Antes de arrebentar a alma de 007 em À Serviço Secreto de Sua Majestade, o líder da agencia criminosa Spectre deu muito trabalho em Chantagem Atômica onde quase matou Bond com um arpão. Em “A Morte no Japão”, ta lá novamente o maléfico vilão. Depois de  conseguir escapar duas vezes das garras de Bond, neste último livro de Ian Fleming (em vida), 007 consegue à muito custo eliminá-lo, mas acaba perdendo a memória, passando a sofrer de amnésia, esquecendo até mesmo que é um agente secreto do MI6. Bond fica bobinho. Quer dizer Blofield morre, mas antes de partir para o além, ainda consegue aprontar mais uma prá cima do ‘mocinho’.
03 – Julius No (O Satânico Dr. No)
Este sujeito deu um trabalho danado para Bond. Logo de cara, quando descobriu que o agente estava metendo o bedelho em seus negócios, ele tentou matá-lo com uma tarântula! O seu capanga invadiu sorrateiramente o quarto onde Bond dormia e ‘amoitou’ por debaixo dos lençóis de sua cama, o estimado bichinho. Por muito pouco, mas muito pouco mesmo, 007 não recebeu uma picada mortal.
Depois, Dr. No matou um amigo e guia do agente secreto. Os dois, juntamente com uma Bond-Girl chamada Honey, estavam na ilha do vilão, investigando os seus negócios. O guia de Bond foi torrado vivo por um dragão mecânico que cuspia fogo pelas ventas.
E por fim, 007 foi preso numa armadilha mortal – uma espécie de alçapão - que fazia ligação direta com o mar que banhava a ilha. Ele teve de enfrentar até mesmo uma lula gigante que quase o liquidou.
Dr. No deu trabalho... muito trabalho para 007.
04 – Mr. Big (Viva e Deixe Morrer)
O livro lançado originalmente no Brasil como “Os Outros que se Danem” e em edições posterior como “Viva e Deixe Morrer” nos apresenta um criminoso com um perfil letal e impiedoso: Mr. Big.
O vilão tem ligações com uma rede criminosa americana, com o mundo do vodu e a SMERSH, um braço do Serviço Secreto Russo, que são uma ameaça para o Ocidente.
Negro com ascendência francesa, Big é natural do Haiti, tem quase 2 m de altura e pesa mais de cem quilos. Uma aparência que impõe respeito, apesar do seu coração estar baqueado por causa do tamanho e peso de seu corpanzil.
Quando li “Viva e Deixe Morrer” fiquei impressionado com a personalidade fria e maldosa desse vilão que mata por prazer. É verdade! O cara parece que sente orgasmo em ver as suas vítimas sofrer aos poucos antes de dar adeus à vida. A linda Solitaire (Bond girl) amante de Big, paga um preço caro por ajudar Bond a desmascarar o vilão. O espião também vê a morte de perto ao ser capturado pelo criminoso.
Mr. Big ainda arrebenta Félix Leiter. Como? Os seus capangas o jogam num tanque de tubarões que fazem do agente da CIA, amigo de Bond, um apetitoso prato. Os ‘asseclas’ de Mr. Big ainda fazem questão de jogar o corpo triturado de Leiter, ainda vivo, na ‘cara’  de  007. Viu só! O negão é ou não é mais sádico do que um tal Marquês de Sade?! Tudo bem que o agente da CIA sobreviveu. Ganhou um gancho no lugar de uma das mãos, mas sofreu muito e viu a viola em cacos.
05 - Rosa Klebb (Moscou contra 007)
Taí a ‘muié’. Esta é a fera e daquelas feras letais e traiçoeiras até o último grau. A ‘cara de sapo’ é a agente de nº 3 da SPECTRE, a maior organização terrorista do mundo e ex-dirigente da SMERSH, o serviço de contra-espionagem da Rússia. Vilã fria e de presença física amedrontadora, apesar da baixa estatura; a personagem também sugere ter tendências lésbicas, em seu contato de aliciamento da jovem agente Tatiana Romanova para o plano de assassinar James Bond. As tendências lésbicas de Klebb ficam bem mais evidentes no livro do que no filme.
A vilã russa é uma exímia coordenadora tática com uma mente brilhante, capaz de engendrar verdadeiras teias infalíveis para agarrar os seus inimigos. Quando os seus capangas falham, ela não hesita em sair à campo para matar as vítimas visadas com as próprias mãos. Foi o que aconteceu com o ‘armário’ Red Grant – um brutamontes enorme – que foi morto por Bond numa cena inesquecível – tanto no livro quanto nos cinemas – que ocorreu no interior do vagão de um trem em movimento.
Klebb conseguiu a proeza de assassinar o agente inglês nas páginas do livro “Moscou Contra 007”. Bond só voltou à vida após Ian Fleming mudar de idéia e criar um mote para o seu retorno no livro seguinte: “O Satânico Dr. No”. No post aqui eu explico quais foram os motivos que levaram Fleming a matar o seu agente preferido e depois... mudar de idéia.
Portanto, como não considerá-la uma das vilãs mais eficientes da vasta galeria de James Bond.
É isso aí pessoal!
Ôpa! Já ia me esquecendo. Antes que os fãs de Auric Goldfinger fiquem decepcionados com a sua ausência nessa lista, deixa eu explicar que o referido vilão só vivia ‘a sombra de seu capanga, o terrible Oddjob. O coreano – completamente mudo - que usava um chapéu côco com uma lamina afiada e mortal na aba, realmente metia medo. Agora, Goldfinger...
E Zefini!!

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