Só tenho a escrever que sinto muito que o livro “Sob a
Redoma” de Stephen King tenha sido lançado
bem depois da publicação do post “Os 10 maiores vilões da literatura deterror” ou “Os 10 confrontos heróis x vilões mais eletrizantes da literatura”.
Digo (escrevo) isso porque fiquei impossibilitado de acrescentar aos
respectivos posts o maquiavélico Jim Rennie ou simplesmente “Big Jim”. O
sujeito é a própria essência da maldade. Capaz de praticar as maiores
atrocidades e ainda acreditar que está agindo assim, movido por um sentimento
divino. Ele transmite asco porque é um cara repugnante e sem princípios. Capaz
de matar qualquer um que não compactue com as suas idéias. Cheguei nas 600
páginas de “Sob a Redoma” e ‘Big Jim’ aprontou coisas inimagináveis que nem o
pior dos piores vilões seria capaz de fazer. Depois que a redoma isolou a
cidade de Chester Mills do resto do mundo, o “Grande Jim” acredita que tenha se
tornado um ser supremo naquele espaço de terra limitado capaz de decidir se uma
pessoa pode viver ou morrer...
Confesso que a leitura da história de King está superando as
expectativas até aqui. Ontem fiquei até ‘altas madrugadas’ devorando as páginas
– coisa que não vinha fazendo nos últimos meses por causa do trabalho –
torcendo para que um grupo de pessoas destemidas (um capitão reformado do
exército, uma vereadora, a proprietária e editora de um jornal local, além de
duas crianças) que decidiram se unir contra Big Jim conseguissem lhe meter um
belo pé no traseiro, mas o embate está sendo difícil para a galera do bem...
mas como o mal sempre perde no final, estou aguardando com expectativa – a
mesma que você sente ao pensar em saborear um vinho ou uma cerva bem gelada ao
chegar em casa no começo da noite após o trampo – o momento em que o odioso Big
Jim, seu ignóbil filho Jim Rennie Junior e o corrupto chefe de polícia, Peter
Randolph, paguem por todos os seus crimes e armações hediondas.
Ehehehe... Quem diria, estou usando esse post para desabafar
contra a maldade de dois personagens de um livro. Cara! Será que sou eu mesmo?!
Mas pode acreditar, Stephen King tem o poder de criar personagens tão fortes,
capazes de provocar uma onda avassaladora de sentimentos (bons ou ruins) em que
lê a obra.
Ah! E por falar nisso, já estou apaixonado por Julia Shumway
(proprietária e editora do jornal de Chester’s Mill). Que mulher! Com o seu
sorriso sarcástico como quem diz: “como esse cara pode ser tão burro assim?!”,
ela é uma das poucas moradoras que consegue incutir algum medo em Big Jim. O auxiliar médico da
cidade, Dr. Rusty e sua mulher Linda – do time das poucas policiais honestas da
cidade – também são pontas firmes. Tem ainda o enigmático Dale Barbara,
verdadeiro calo no sapato de Big Jim. Sobre ele, falarei qualquer dia desses.
Mas e quanto a redoma?? Quem é o responsável por ela? Quem
criou essa barreira a qual nada consegue ultrapassar, nem mesmo os mísseis mais
poderosos da Força Aérea Americana? Alguma experiência extraterrestre? Alguém
dentro da própria Chester’s Mill? Neste caso, quem? Big Jim ou aquele
personagem que o leitor jamais imaginava? Ufaaa!! Quantos questionamentos!
Tenho certeza que no final da história, saberei quem foi o gênio que criou esse
campo de força com tecnologia sobre-humana. Já cheguei num ponto da obra onde o
autor começa a dar pistas importantes sobre o mistério. No meu caso, já estou
fazendo algumas conjecturas... veremos.
Paro por aqui; mesmo porque a minha intenção não era escrever
um post, mas apenas algumas linhas no Facebook do blog deixando que...
digamos... o meu desabafo contra esse pulha do Big Jim. Uma forma de catarse...
mas no final fui escrevendo, escrevendo e deu nisso (rsss)
Tão logo termine a leitura de “Sob a Redoma” estarei fazendo
um post completo sobre a obra
Inté!
Postar um comentário