Vem aí mais um lançamento da DarkSide; dessa vez
para o mês de março. Para ser mais exato: no dia 22 de março. A boa notícia é
que o livro já está em pré-venda nas principais livrarias virtuais e aqueles
que curtiram ‘Em Algum Lugar nas Estrelas’, ‘A Menina Submersa: Memórias’ e ‘Onde
Cantam os Pássaros’, certamente, também, irão gostar de ‘A Guerra Que Salvou a
Minha Vida’. Por que? Simples meu caro Watson, o novo lançamento da editora da caveirinha
também faz parte da coleção ‘Dark Love’ e por isso, tem muitas semelhanças com
os seus... hãaaaa... digamos, antepassados.
O que estou querendo dizer é que o estilo narrativo de ‘A Guerra que
Salvou a Minha Vida’ é muito parecido com ‘Em Algum Lugar nas Estrelas’ e as
outras obras que integram a série Darklove.
É evidente que ainda não li o livro – mesmo porque o
‘dito cujo’ nem sequer foi lançado – por isso vou me abster de opinar, mas
segundo release fornecido pela DarkSide, Kimberly Brubaker Bradley, a autora da
obra, consegue ir muito além do que se convencionou chamar “história de
superação”. Seu livro é um registro emocional e historicamente preciso sobre a
Segunda Guerra Mundial e de como os grandes conflitos armados afetam a vida de
milhões de inocentes, mesmo longe dos campos de batalha.
Pelo o que eu entendi, após ler o release, Bradley
mostra a guerra pelos olhos de uma menina ao invés de explorar o ponto de vista
de um soldado ou comandante de batalhão.
Achei interessante essa premissa porque a maioria
dos livros sobre a 2ª Guerra, sejam eles de ficção ou não, dificilmente abordam
o tema pelos olhos de uma criança; mas quando decidem fazê-lo brindam os seus
leitores com verdadeiras jóias raras. Foi assim com ‘O Diário de Anne Frank’ e ‘A
Menina Que Roubava Livros’. Por isso, confesso, que estou com uma certa
expectativa com relação a ‘A Guerra que Salvou a Minha Vida’.
Bradley conta a história de uma menina de dez anos
chamada Ada e que nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos
outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer
criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto”
como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha,
além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe.
A proximidade de uma guerra envolvendo um grande
numero de países, além do risco de bombardeios por parte dos alemães, acabam se
tornando a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e
partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.
‘A Guerra que Salvou a Minha Vida’ foi eleito entre
os melhores livros de 2015 pelo Wall Street Journal, a revista Publishers
Weekly, a New York Public Library e a Chicago Public Library, entre outros; sem
contar que chegou a ser adotado em diversas escolas nos Estados Unidos.
Vamos aguardar 22 de março para sabermos se valeu a
pena tanta expectativa.
Inté!
Postar um comentário