“O Circo da Noite” torna-se uma verdadeira febre, mesmo antes de seu lançamento no Brasil

27 janeiro 2012
Capa americana de " O Circo da Noite"
Guarde bem esse nome: “O Circo da Noite”. O livro da jovem escritora americana Erin Morgenstern, antes mesmo de ser lançado no Brasil, já se tornou uma verdadeira febre nacional. Os leitores mais ávidos e que dominam com perfeição o idioma da terra do “Tio Sam”, estão chegando ao ponto de encomendar o livro em inglês para devorá-lo antes de todos. Até mesmo aqueles que apenas arranham o inglês, optaram por adquirir o livro! Como irão fazer para lê-lo nem me pergunte.
Bem, por aí já deu para ter uma noção do impacto que a obra de Morgenstern está causando por aqui. Eu  mesmo, estou começando a ficar impaciente porque não vejo a hora de ler o livro. Só espero que não venha me decepcionar. Sabe, fico sempre com um pé atrás quando uma obra recebe muitos elogios. Já tive várias decepções. Você acaba indo com muita sede ao pote, por causa dos calorosos elogios da crítica, e depois... bem, você descobre que o pote está seco. Mas vamos aguardar para ver e sentir o “pote” de Erin Morgenstern.
Talvez o que tenha despertado a minha curiosidade em ler “O Circo da Noite” é que a obra mescla temas que fizeram parte do enredo de dois dos melhores livros que li em minha vida. Livros que me fizeram viajar: “Água para Elefantes” e a saga “Harry Potter”. O primeiro explora com maestria o mundo encantado do circo, a rotina de vida da trupe e os bastidores da lona. Tudo isso se transforma em pano de fundo para uma emocionante e trágica história de amor; já o segundo embarca no mundo da magia com os jovens magos aprendizes de Hogwarts.
Pelo que pude ler até agora sobre o assunto, “O Circo da Noite” é uma mistura desses dois temas, mas com o estilo próprio de Morgenstern. Ela conta a história de Célia e Marco, filhos de dois grandes mágicos rivais,  que acabam prosseguindo a batalha de seus pais no palco de um circo. Eles são os artistas principais do Circo da Noite, um circo diferente de todos os outros. Nele não há animais, domadores e palhaços e as suas únicas cores são o preto, branco e cinza. O seu horário de funcionamento também único: do nascer ao por do sol. Todos que conhecem a magia, mistério e ilusão escondidos atrás das lonas saem extasiados de emoção e por isso, ansiosos para retornar.
Escritora Erin Morgenstern ao lado de seu livro
É neste mundo de magia que os dois jovens ilusionistas dão prosseguimento a rivalidade de seus pais numa competição ferrenha. O que eles desconhecem é que desde crianças foram treinados por seus instrutores para levar adiante esse plano de vingança, nascendo dessa maneira, uma antipatia mútua entre os dois.
Sem saberem, eles começam a participar de um perigoso jogo do qual apenas um poderá sobreviver; uma batalha de vida ou morte que extrapola os limites do espetáculo de ilusionismo que os dois apresentam no picadeiro do circo.
Mas então, surge o amor... Isso mesmo, Célia e Marco acabam se apaixonando. O amor do jovem casal é tão profundo que eles não conseguem viver um minuto sequer longe do outro. Célia e Marco não sabem que o destino que os seus pais reservaram para eles seja tão sombrio... sombrio ao ponto de que apenas um deles poderá sair vivo da disputa que já dura gerações.
Não sei porque, isso também me lembra um pouco da história de amor mais do que trágica de Romeu e Julieta; uma das mais famosas de todos os tempos.
Já adianto que os direitos do livro foram adquiridos pela produtora Summit, a mesma que levou para os cinemas a saga Crepúsculo. O filme deve ser lançado na telona em 2013.
Ah! Antes que me esqueça a história de Célia e Marco se passa no período vitoriano.
Agora, só resta aguardar março chegar, já que o lançamento da obra no Brasil pela Editora Intrínseca deverá acontecer na segunda quinzena daquele mês.

Um comentário

  1. Adorei aqui!!
    Já estou seguindo seu blog!
    Me segue de volta?
    sosneurose.blogspot.com

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