“Pelas Entranhas” e “No Meio da Noite”: dois novos livros de terror e suspense que chamaram a minha atenção

22 julho 2025

Cada leitor tem uma relação própria com livros. Alguns são do tipo: “olhei pra capa, gostei, comprei”; outros são metódicos e só compram uma obra depois de lerem uma infinidade de resenhas e mesmo assim, ainda saem à caça de amigos que leram a tal obra para saber se, de fato, ela é boa. No meu caso, procuro buscar um equilíbrio entre essas duas situações, mas confesso que tenho uma queda que está mais para “quedona” do que para “quedinha” pela capa.

Quando vejo uma capa que me desperta o interesse, procuro logo na sequência ler a resenha da história publicada pela editora. Se essa resenha chamar a minha atenção da mesma forma que a capa do livro, aí sim, vou ler algumas opiniões.

Foi assim, que duas obras me chamaram a atenção e acabaram entrando para a minha lista de leituras. Pelas Entranhas de Triz Parizotto e No Meio da Noite de Riley Sager – a primeira, lançada em agosto de 2024 e a segunda, com previsão de lançamento para o dia 4 de agosto de 2025 – mexeram muito com a minha curiosidade. Posso dizer que foi “amor a primeira vista (rs).

No caso de Pelas Entranhas, três detalhes chamaram a minha atenção a atenção, instigando a sua compra. O primeiro deles foi a sua capa que achei fantástica, provando que o layout de um livro para chamar a atenção dos leitores não precisa ser todo rebuscado. Pelas Entranhas faz jus a essa máxima. Sua capa tem apenas três matizes de cores: branco, preto e vermelho. Algumas pessoas podem até achar o seu layout rebuscadão; eu não; pelo contrário, achei simples e chamativo.

Na capa, a cor predominante é o fundo branco onde se sobressai o título da obra em vermelho combinando com o sangue de um animal (parecido com um lobo) que é sacrificado por uma criatura misteriosa. Tanto essa criatura quanto o lobo, além do nome da autora e de algumas árvores secas que compõem a paisagem são da cor preta. Cara, ficou perfeito! Tudo combina! E para completar, adivinhem só? Todo esse layout viciante em capa dura; pode?!! Portanto, só do “menino”, aqui, bater o olho nessa capa, o coração já disparou. Logo na sequência, fui ler a resenha e... adorei. Sou fã de contos de terror, e Pelas Entranhas é exatamente uma coletânea com três histórias curtas do gênero que me fisgaram.

A primeira delas se chama Carne e conta a história de Lucas, um estudante de biologia, que revela detalhes do suicídio de seu amigo, Isaque, e da subsequente decisão de realizar o último desejo do garoto: ser devorado por seu amigo. O release distribuído pela editora Maquinaria Editorial (mqnr) diz que se trata de uma história que desafia as convenções morais, confrontando o leitor com a fragilidade da vida e a complexidade da mente humana.

O segundo conto se chama Baço e nele conhecemos Bertoldo, um professor solitário em Araguaia, que se vê envolvido em uma série de eventos perturbadores: animais começam a aparecer mortos e grotescamente mutilados em sua vizinhança. Barros, o oficial da lei da cidade, pede sua ajuda na investigação, mergulhando-os em um mistério que desafia a lógica e a sanidade.

E por fim, temos Olhos onde Lucia, uma garota recém-formada, que enfrenta o luto pela perda de sua mãe, até que se vê diante de uma possibilidade chocante: o suposto acidente que tirou a vida da mulher, pode ter sido, na verdade, uma decisão desesperada para escapar de uma existência de dor, causada por alguém próximo e, por sua vez, vivo.

Achei as três histórias interessantes, apesar da primeira ter um tom bem macabro.

E por fim, dei uma “olhada” nas resenhas de vários portais literários, entre eles Amazon e Skoob; a maioria delas favoráveis. Na Amazon, a classificação chegou praticamente a cinco estrelas e no Skoob, quatro; ou seja, passou no teste.

Este é o primeiro livro da escritora brasileira Triz Parizotto, de 23 anos. Ela é conhecida por seu trabalho como atriz, incluindo sua participação na novela "Carrossel" quando ainda era criança. Além disso, Triz se destaca como modelo e produz conteúdo para a internet.

Escritor Riley Sager

Quanto a No Meio da Noite o que primeiro despertou a minha atenção foi a resenha instigante da história publicada nas redes sociais e livrarias virtuais. De acordo com o release fornecido pela editora Intrínseca: “em uma noite quente de julho de 1994, Ethan Marsh, com dez anos na época, e seu melhor amigo, Billy Barringer, acampavam no gramado de sua casa, na sossegada rua sem saída de Nova Jersey. Na manhã seguinte, Ethan acordou com a luz do sol no rosto e percebeu que estava sozinho. Durante a noite, alguém cortou a lateral da barraca com uma faca e levou Billy. O menino nunca mais foi visto.

Trinta anos se passam, e, com a mudança repentina dos pais, Ethan volta a morar na casa onde cresceu. Atormentado pela insônia e sempre pelo mesmo pesadelo que passou a ter depois do desaparecimento do amigo, ele começa a notar que coisas estranhas vêm acontecendo no meio da noite. Luzes com sensor de movimento na garagem dos vizinhos se acendendo e se apagando, bolas de beisebol surgindo no quintal, objetos em lugares que ele não se lembra de ter colocado... Estaria alguém lhe pregando uma peça de mau gosto? Ou será que Billy, dado como morto por muitos, teria retornado a Hemlock Circle?

Incapaz de ignorar esses eventos misteriosos e o fato de vir sentindo a presença de Billy durante a madrugada, Ethan dá início a uma investigação própria para tentar se lembrar dos mínimos detalhes daquela fatídica noite”. Se levarmos em conta o plot principal, o enredo promete, não acham?

Outro ponto que coçou os meus dedos para colocar o livro no carrinho de compras foi o fato dele ter sido escrito por Riley Sager. O motivo? Eu com to: li “As Sobreviventes” e gostei da história (confira resenha aqui).

No próximo final de semana vira o mês de pagamento do meu cartão de crédito e então... partirei para o abraço desses dois livros, um abraço o qual espero ser correspondido.

Inté galera!

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