10 escritores famosos que tinham esquizofrenia ou transtorno bipolar

12 julho 2015
Vários pesquisadores americanos e europeus afirmam há muito tempo que  existe um forte vínculo entre loucura e a expressão artística. Segundo a pesquisa, pessoas muito criativas são mais propensas a manifestar doenças como a esquizofrenia ou o transtorno bipolar.
Olha, quer saber a minha opinião? Acho que tem alguma coisa à ver, sim. Caso contrário, como você explica o grande número de escritores, pintores, cantores ou poetas com doenças mentais? Cara, são muuuitos!
Enquanto escrevo esse post, fico pensando com os meus botões porque a maioria desses artistas teve um fim trágico, entregando-se as drogas para aliviar o seu desequilíbrio ou então cometendo o suicídio?
É difícil entender, porque o paciente que tem acompanhamento médico periódico e toma os seus medicamentos corretamente, acaba tendo uma vida normal. Tudo bem que às vezes desencadeia um período de crises, mas mesmo assim, eles jamais chegam ao seu limite... ao extremo, quando estão monitorados.
Um dia desses conversando com um psiquiatra que trata de um amigo com esquizofrenia paranóide, ele acabou me dizendo que as ‘grandes cabeças pensantes’ – frase usada por ele – tiveram um triste fim naqueles tempos devido as poucas opções medicamentosas de tratamento. Segundo o médico, muitos desses artistas recebiam o diagnóstico de que eram portadores da doença e alguns até ‘encaravam’ o tratamento, mas a falta de opções de drogas eficientes para controlar a doença colocava tudo a perder. Outro problema citado pelo psiquiatra, era a rebeldia de alguns que não aceitavam jamais que estavam doentes e com isso, se negavam a se submeter a qualquer tipo de terapia.
Bem, mas não estou aqui para encontrar explicações médicas ou científicas sobre esse tema controverso, mas sim, para elaborar uma lista de 10 escritores famosos que apesar de serem portadores de doenças mentais – especificamente, esquizofrenia e transtorno bipolar, conseguiram escrever verdadeiras obras primas que encantaram e conquistaram gerações. E vamos à nossa lista!
01 – Hans Christian Andersen
Esse cara foi fera! Sem ele jamais teríamos conhecido “O Soldadinho de Chumbo”, “O Patinho Feio” ou então, “A Pequena Sereia”. Suas histórias foram traduzidas para 150 línguas diferentes, além de ter inspirados vários filmes de animação. Para que você tenha uma idéia disso, basta dizer que se Hans Christian Andersen  não tivesse nascido, jamais iríamos conhecer clássicos da Disney nos cinemas como “Uma Pequena Sereia” e “Frozen – Uma Aventura Congelante” – o primeiro baseado no conto homônimo do autor dinamarquês e o segundo em “A Rainha do Gelo”, também de sua autoria.
Mas o que poucos sabem é que a mente brilhante que criou essas verdadeiras maravilhas da literatura infantil também era muito perturbada. Andersen sofria de transtorno bipolar e acredita-se que a maior parte de suas histórias foram criadas durante os períodos de depressão.
Segundo alguns pesquisadores da vida do autor dinamarquês, o seu pai também era bipolar, tanto que ficou conhecido como “O Lunático”. Por isso, alguns  pesquisadores acreditam que o transtorno bipolar tem algo a ver com a carga genética.
Andersen também se considerava a pessoa mais feia do mundo, o que pode ter agravado ainda mais a sua doença, fazendo-o se sentir rejeitado pelas mulheres e por isso, buscando o isolamento cada vez mais. Ele expõe essa rejeição em seu conto “O Patinho Feio”.
Pois é, mas apesar do transtorno bipolar, sentimentos de rejeição, falta de acompanhamento médico, Andersen foi considerado um verdadeiro gênio em sua época.
02 – Sidney Sheldon
O autor de inúmeros romances e séries de TV consideradas antológicas, sofria de psicose maníaco-depressiva – conhecida atualmente por síndrome de transtorno bipolar. Sidney Sheldon vivia se acusando em não ser bom o suficiente, mesclava momentos de grande euforia com tristeza profunda e tinha alterações de humor freqüentes; sem contar que aos 17 anos tentou o suicídio misturando soníferos com bebida alcoólica, mas foi impedido, à tempo, pelo seu pai.
A doença teve grande impacto na vida do escritor, principalmente no período da sua infância, mas com o decorrer dos anos, ele foi aprendendo a conviver com esse distúrbio e já, na fase adulta, conseguiu controlá-la com a ajuda de medicamentos, para ser mais específico, com comprimidos de lítio receitados pelo seu médico.
Sheldon conta em sua autobiografia intitulada “OOutro Lado de Mim – Memórias” que ao chegar 83 anos foi obrigado a tornar-se menos ativo por causa da doença que voltaria a atacar com espaços menores apesar do lítio. Mas nessa época, ele já tinha feito história e não precisava provar mais nada.
Sheldon morreu em 30 de janeiro de 2007, aos 89 anos, devido a complicações causadas por uma pneumonia.
03- Anne Sexton
Muitos leitores contemporâneos não devem conhecer essa escritora que em determinado período de sua vida foi diagnosticada como esquizofrênica. Anne Sexton foi uma das poetisas mais relevantes dos anos de 1960 e vencedora do Prêmio Pulitzer em 1967.
Dona de um estilo pessoal e confessional onde expunha todos os seus medos, angústias e segredos íntimos mais insanos, conquistou em pouco tempo um grande numero de leitores que se identificam com os seus escritos.
A autora fazia questão de deixar transparecer em sua poesia uma vida marcada pelo vício em álcool, drogas estupefacientes, internações em instituições para doentes mentais e mortes de familiares.
Para que a galera entenda a importância da poesia de Sexton, em seu tempo, além de ter ganho o Pulitzer, ela foi convidada a fazer uma palestra na Universidade Harvard, foi nomeada professora universitária na Universidade de Boston e ensinou poesia em Harvard e Radcliffe. E pasmem, conseguiu todas essas conquistas sem ter formação acadêmica!
Infelizmente, o fim da escritora-poetisa foi triste. Em 4 de outubro de 1974, ela almoçou ao lado de uma amiga para revisar o seu manuscrito de “The Awful Rowing Toward God”, que seria publicado em março de 1975. Ao retornar para casa, Sexton vestiu o velho casaco de peles de sua mãe e se trancou em sua garagem, deixando o motor de seu carro ligado e cometendo suicídio por intoxicação por monóxido de carbono.
04 – Virgina Woolf
Virginia Wolf foi mais uma grande escritora que cometeu suicídio. Devido ao ambiente propício em que viveu, Woolf ingressou no mundo literário bem cedo. Seu pai era um conhecido editor de jornal inglês e incentivou a sua filha, ainda criança, a escrever histórias e poemas.
O seu primeiro romance, A Viagem, foi publicado em 1915 pela editora do seu meio-irmão, a Geral Duckworth and Company Ltd. A partir daí Woolf passou a publicar romances e ensaios, tornando-se uma intelectual pública com sucesso tanto crítico quanto popular. Obras como “Noite e Dia” (1919) e “Mr. Dalloway” (1925) são classificadas como notáveis. Ela é vista como uma das maiores romancistas do século vinte e uma das principais modernistas.
A escritora tinha transtorno bipolar grave e a primeira crise da doença aconteceu aos 13 anos e durou aproximadamente seis meses. Seguiram-se vários episódios maníaco-depressivos psicóticos (1897, 1904, 1910, 1912, 1915, 1936, 1941), além de quadros interfásicos e pelo menos duas tentativas de suicídio. Em seu diário, recordava-se de um deles como uma “pulsação desenfreada, com um sentimento de grande excitação incontrolável, seguindo-se um estado da mais profunda depressão e auto-acusação”.
Familiares de Woolf afirmaram que durante os períodos de crise, ela conversava incessantemente, mas os assuntos iam ficando incoerentes e já no dia seguinte ela piorava muito, a ponto de ter de ser segurada pelas suas  enfermeiras (Virginia tinha quatro). Da mesma forma, descrevem que, quando Virginia se apresentava em depressão, negava estar doente e se dizia culpada por tudo que ocorria.
Em 28 de março de 1941, escreveu duas cartas de despedida para o marido e sua irmã, dizendo-se prestes a enlouquecer novamente e, temendo o paulatino retorno das alucinações auditivas, encheu os bolsos com pesadas pedras e afogou-se no rio Ouse, perto de Sussex.
05 – Phillip K. Dick
Um dos mestres da ficção científica tinha esquizofrenia e chegava a ter surtos muito graves. Mas a doença não o impediu de criar verdadeiras obras primas do gênero, entre elas: “O Caçador de Andróides”, escrito em 1968 e que deu origem ao filme “Blade Runner – O Caçador de Andróides”; “Lembramos Para Você a Preço de Atacado” que acabou se transformando em “O Vingador do Futuro”, mega sucesso dos cinemas; e “O Relatório Minoritário”, inspiração para “Minority Report – A Nova Lei”, filmaço de 2002 com Tom Cruise.
K. Dick morreu com apenas 53 anos, em 1982, e não teve tempo para desfrutar do sucesso de suas obras com os seus leitores do mundo todo. Antes de morrer, o escritor havia publicado as suas histórias em revistas obscuras e sem importância de sci-fi. Elas só receberiam o devido valor, anos depois de sua morte quando uma legião de editoras passou a disputar a ‘muque’ os seus enredos porque sabiam que haviam desprezado uma verdadeira mina de ouro.
O famoso autor tinha alucinações onde escutava vozes, além de reclamar que era espionado pelo F.B.I.  No auge de seus delírios, provocados pela esquizofrenia, K.Dick chegou a pensar ser um cristão do século I perseguido pelos romanos. Nestas horas, tinha convicção que vivia num universo paralelo. 
Quando se separou de sua primeira esposa, passou a se envolver com drogas pesadas o que só fez agravar ainda mais a sua doença. Neste período – meados de 1960 – ele tentou o suicídio. Após ser internado numa clinica de reabilitação conseguiu abandonar o vício das drogas.
Em 1982, o autor sofreu um enfarto fulminante. Dessa forma, a ficção científica perderia um de seus maiores mestres.
06 – Ryunosuke Akutagawa
Ryunosuke Akutagawa, um dos principais contistas do Japão, morreu jovem, aos 35 anos, depois de ingerir uma overdose de Venoral; acredita-se que após um surto psicótico. Akutagawa sofria de esquizofrenia paranóide e de acordo com alguns pesquisadores se recusava a seguir qualquer tipo de tratamento.
Sua mãe teria sido acometida por séria doença mental, falecendo em 1902. O fato marcou toda a vida do escritor, que temeria para sempre que seu destino fosse similar ao da mãe.
Akutagawa tinha uma forte queda para a literatura desde a juventude e em 1913 ingressou na Universidade Imperial de Tóquio, onde estudou literatura inglesa e se destacou por seu brilhantismo. Nesse período teve início sua fértil produção. Publicou seu primeiro romance intitulado “Rashomon”, em 1915 e logo de cara já atinge o seu primeiro sucesso.  A partir de 1921, sua saúde física e mental entra em declínio. Devido a um abatimento nervoso, passou a ter alucinações. Em 24 de julho de 1927, sucumbe à depressão e se suicida.
07 – Sylvia Plath
A tragédia envolvendo a escritora e poetisa Sylvia Plath e o seu filho caçula Nicholas prova que, de fato, o transtorno bipolar é hereditário: ambos cometeram suicídio. Sem dinheiro, sem sucesso profissional e amoroso, a escritora, em sua ultima crise, decidiu usar gás de cozinha para se matar. Décadas após a morte da poetisa, seu filho, um solitário professor universitário que ficava constantemente deprimido, também se suicidou em 2009  no Alasca. Ele não era casado e não tinha filhos. Mãe e filho tiveram um triste final.
O suicídio de Sylvia Plath aconteceu aos 30 anos, quando já era mãe de dois filhos e separada pelas infidelidades do poeta inglês Ted Hughes. 
Reconhecida principalmente por sua obra poética, Sylvia Plath escreveu também um romance semi-autobiográfico, "A Redoma de Vidro" ("The Bell Jar"), sob o pseudônimo de Victoria Lucas, com detalhamentos do histórico de sua luta contra o transtorno bipolar. Assim como Anne Sexton, Sylvia Plath é creditada por dar continuidade ao gênero de poesia confessional, iniciado por Robert Lowell.
08 – Ernest Hemingway
Na manhã do domingo de 2 de Julho de 1961, o escritor Ernest Hemingway colocaria fim em sua própria vida. Após acordar bem cedo, silenciosamente, e ter deixado a sua mulher dormindo na cama, o escritor dirigiu-se ao quarto onde estavam guardadas as armas, pegou uma espingarda e disparou um tiro fatal na boca. Trinta anos antes, o pai do escritor, o médico Clarence Edmonds Hemingway, tinha se suicidado aos 28 anos de idade, no seu consultório, com a velha pistola Smith & Wesson do avô.
Hemingway que suicidou-se aos 61 anos de idade foi mais um gênio da literatura diagnosticado com transtorno bipolar, alternando momentos de grande euforia com outros de depressão intensa.
 Em 1953, ganhou o prêmio Pulitzer, e, em 1954, faturou o prêmio Nobel de Literatura; tudo graças ao romance lendário escrito por ele e que encantou gerações: “O Velho e o Mar”. O que mais sensibilizou os leitores na obra foi o aspecto simbólico do texto: o velho era claramente o próprio Hemingway; o peixe com que ele lutou, a literatura ou a própria vida.
Antes de “O Velho e o Mar”, Hemingway havia escrito outras pérolas da literatura mundial, entre as quais: “Os Assassinos” e “As Neves do Kilimanjaro”.
09 – Agatha Christie
Quando o assunto é doença mental, há uma certa divergência entre alguns biógrafos no que se relacione a Agatha Christie. Um segmento acredita que a “Rainha do Crime” acabou ficando deprimida por escrever constantemente, dedicando pouco tempo para outras tarefas. A vida da autora era escrever, escrever e novamente escrever, o que a teria levado a um esgotamento nervoso. Outros estudiosos acham que Christie sofria de transtorno bipolar desde a sua infância o que se agravou com a morte de sua mãe. As duas teorias levam à um único fato: o famoso e misterioso sumiço da escritora em dezembro de 1926, depois de uma briga com o marido, o coronel Archibald Christie, após ele pedir o divórcio.
Nessa noite, ela deixou um bilhete com a sua secretária, explicando que estava indo para o norte da Inglaterra. No entanto, o seu carro foi encontrado mais tarde, não muito longe de sua casa, perto de um lago, com várias roupas suas. Isso ocasionou um enorme clamor do público em geral. Seu desaparecimento foi noticiado na primeira página do The New York Times, e 15 mil voluntários e mil policiais vasculharam a área próxima procurando por ela. Para que vocês tenham uma idéia da comoção popular em torno do caso, até o conceituado escritor Sir Arthur Conan Doyle, criador do personagem Sherlock Holmes, contratou um médium e deu-lhe uma das luvas de Christie para tentar ajudar a investigação. Acredite, é verdade!
Dez dias mais tarde, ela foi encontrada no Swan Hydropathic Hotel, em Harrogate, Yorkshire, onde tinha sido registrada como a senhora Teresa Neele, da Cidade do Cabo, África do Sul. Mas a intriga só aumentou após o seu regresso, quando dois médicos a diagnosticaram com amnésia, e ela insistiu que não tinha nenhuma lembrança dos acontecimentos dos últimos 11 dias. 
Que coisa, heimm?
10 – Carrie Fisher
Alguns podem estranhar o nome de Carrie Fisher nesta lista de escritores, mas acontece que além de ter sido a intérprete da eterna Princesa Léa da trilogia original de “Guerra nas Estrelas”, ela também tem intimidade com a escrita. É de Fisher o livro “Postcards from the edge” que narra, em forma de ficção, sua descida ao inferno das drogas e a difícil convivência com a mãe dominadora, a atriz Debbie Reynolds. O livro foi transformado por Mike Nichols no filme “Lembranças de Hollywood” (1990) com Meryl Streep.
A atriz e escritora descobriu ser maníaca depressiva (transtorno bipolar) aos 24 anos, quando estava no auge da fama. Ela conta que não buscou nenhum tipo de tratamento, o que só agravou a doença.  Nesta época, ela se enterrou-se nas drogas, fazendo com que as crises se tornassem cada vez mais freqüentes.
Apesar de sua luta contra o abuso de substâncias químicas e o transtorno bipolar, Fisher continuou aparecendo em filmes e em programas de TV ao longo das décadas de 80 e 90. Em 1997, sofreu um surto psicótico após uma busca por medicamentos para tratar a sua depressão crônica.
Ao se conscientizar da gravidade da doença, a escritora e atriz decidiu buscar tratamento. Ela disse em uma entrevista que passou até mesmo por terapia de eletrochoques.
Por hoje é só galera.

Inté!

6 comentários

  1. Será coincidência que metade de todo esse pessoal cometeu suicídio?!

    Post um tanto mórbido, mas diferenciado. Gostei bastante!

    Outro grande mestre que sofria do transtorno bipolar mas que, nem por isso, deixou de produzir uma grande obra foi sem dúvida Edgar Allan Poe. A doença, inclusive, se reflete em muitos de seus personagens.

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    1. Olá Tex,
      Concordo com a morbidez do tema. Com relação aos suicídios, percebe-se que a maioria - para não dizer todos - dos escritores que tiveram esse triste fim, se recusavam a receber qualquer tipo de tratamento ou então estavam tolhidos de ter acesso à esses remédios, por causa do atraso cientifico da época. Aqueles que se conscientizaram de que, realmente, estavam doentes e necessitavam de auxílio, tiveram uma vida normal. Costumo citar como exemplo, Sidney Sheldon que continuou ativo até mesmo perto de sua morte, quando 'beirava' os 90 anos.
      Abraços!!

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  2. Não tem como deixar de amá-los, somos frutos da mesma semente,pois vivemos num mundo povoado por criaturas massacrantes, irônicas e educastradoras que se dizem seres humanos, enfim tentamos sobreviver da melhor maneira possível, mas diante das enfermidades mentais, precisamos recorrer aos médicos e medicamentos ou então aos tratamentos paralelos.Precisamos sobretudo amar e compreender essas pessoas vítimas de tanto sofrimento mental.
    Gerson saldanha Costa.

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  4. Artigo de 2017 que ainda é super importante para os dias atuais, parabéns! Ótimas fontes. Apesar do triste fim da maioria os feitos que fizeram, pessoas que inspiram, é incrível. Eles não se limitaram perante aos diagnósticos, mas se tivessem mais apoio, talvez..

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    1. Feliz que o post tenha agradado. De fato, vários desses autores inspiraram muitos outros a seguirem o caminho literário. A doença não os impediu de se tornarem verdadeiros gênios.
      Abraço!

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