O Outro Lado da Meia-Noite

05 fevereiro 2017
My God! Os prólogos de Sidney Sheldon! Sempre esses prólogos! Costumo dizer que os famosos prólogos do autor, muitas vezes, já valem a obra inteira, sem dizer que deixam os leitores com uma vontade enorme de ‘engolir’ as páginas que restam até chegar no bendito trecho estampado na cara do livro.
E, confesso galera, foi assim com “O Outro Lado da Meia-Noite”; a cena que marca o início do julgamento de Noelle Page... PQP!! É uma obra prima! Sheldon, de fato, estava inspirado quando escreveu aquele prólogo arrasador.
“O Outro Lado da Meia-Noite” – escrito em 1974 e adaptado para os cinemas em 1977 - é o tipo de história que ‘chupa’ o leitor para interior de suas páginas. É aquele enredo que você não lê, mas devora. Sheldon foi muito feliz na composição de seus personagens. Ele criou um triangulo amoroso avassalador. De um lado temos Noelle Page, do outro, Catherine Alexander e, no meio, Larry Douglas.
É difil dizer qual dos personagens do autor foi a sua melhor criação, mas se fossemos estabelecerr um ranking, na minha opinião, Page e Alexander estariam nas primeiras posições.  Ambas, são mulheres completamente diferentes como água e vinho. Noelle é tempestade e Catherine é calmaria. O leitor fica dividido, pois passa a gostar das duas. Quanto a Douglas, leva o Oscar de cafajeste e com uma mão nas costas, mas como todo mau caráter tem o dom de conquistar donzelas, sejam elas fracas ou fortes, lá está o famoso Dom Juan aprontando das suas.
A obra é uma das poucas que não tem personagens secundários. Verdade! Eles foram tão bem elaborados que não dá para considerá-los meros coadjuvantes. São os casos de Bill Fraser, Constantin Demiris e o impagável Napoleon Chotas, um advogado muito peculiar. Estes personagens “secundários” foram tão importantes em “O Outro Lado da Meia-Noite” que voltaram como personagens principais na sequência da história conhecida como “Lembranças da Meia- Noite”.
O enredo do livro tem traições, vingança, mentiras, inveja e mais um arsenal capaz de prender a atenção dos leitores mais dispersos; sem contar o prólogo. Ihh! Olha eu, novamente com o tal prólogo aí!
Ambientado nas décadas de 30 e 40, O outro lado da meia noite narra as histórias de duas mulheres muito diferentes - que têm em comum o amor pelo mesmo homem. A sensual Noelle é uma famosa atriz que sai dos bairros pobres de Marselha para o sucesso no cinema. A americana Catherine é uma profissional bem-sucedida, mas totalmente insegura com o sexo masculino em geral.
O piloto e herói de guerra Larry Douglas, por quem as duas se apaixonam em diferentes épocas de suas vidas, fecha o triângulo amoroso que desperta o ódio do magnata grego Constatin Demiris, amante de Noelle, um homem que não esquece nem perdoa.
A inocente Catherine comete o maior erro de sua vida ao apaixonar-se pelo piloto Douglas. Ela não imaginava que o herói de guerra tivesse uma história de amor mal resolvida com Noelle, atriz francesa em ascensão, que não quer ser o lado mais fraco desse triângulo amoroso.
Para atingir seus objetivos e conquistar Larry de vez, Noelle se envolve com o poderoso magnata Constantin Demiris. A atriz começa então a planejar sua terrível vingança, que mudará para sempre o destino de todos os envolvidos nesta história.

Leituraça! Vale a pena!

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