Saga Crepúsculo (“Crepúsculo”, “Lua Nova”, “Eclipse” e “Amanhecer”)

06 dezembro 2017
Hoje, completam-se 10 anos que li o primeiro livro da ‘Saga Crepúsculo” da escritora americana Stephenie Meyer. Na época nem imaginava ter um blog literário, tanto é que o ‘Livros e Opiniões’ só surgiria, aproximadamente, quatro anos depois. Talvez  por isso, nunca fiz uma resenha de toda a saga que li e amei naquela época; à exemplo de muitos outros livros antigos que já havia devorado bem antes da chegada do blog e que só agora decidi resenhá-los. Sei lá, vai entender o que se passa em nossas cabeças.
Mas vamos ao que interessa: os livros de Mayer. Para ganhar tempo e espaço vou resenhar ‘numa tacada só’ todos os quatro livros que compõem a ‘Saga Crepúsculo’ – “Crepúsculo”, “Lua Nova”, “Eclipse” e “Amanhecer”.
Li todos eles e como já disse acima, amei. Ainda me lembro que na época, alguns amigos tiravam o sarro na minha cara, dizendo: - Não acredito! Você, tiozão, lendo um livro de menininha apaixonada – Pois é galera, tinha de aturar essas gozações, mas juro que não ficava chateado ou envergonhado, porque estava adorando a história. E quando a magia da leitura começa a te envolver, você esquece todo o resto.
Não sei se hoje teria pique e vontade para reler os quatro livros ou um deles que seja. Acho que comecei a ler a saga no momento certo, ou seja, bem antes do lançamento dos filmes que modificaram muito o enredo de Mayer - na minha opinião, para pior - e também da invasão de livros sobre vampiros apaixonados. Na realidade, não dá para explicar o desapego com a saga. O que posso dizer é que existem enredos – livros e filmes – que te envolvem totalmente num primeiro momento, o qual você vive intensamente e apaixonadamente, mas depois... a magia termina e você segue a sua vida normalmente sem vontade de revivê-los. ‘Crepúsculo’ teve esse efeito em mim.
Os quatro livros se resumem a uma história de amor. Terror mesmo, praticamente nada, servindo apenas de pano de fundo para o tema principal - meio que “Love Story moderno” - de Isabella Swan, uma garota de 17 anos e que nunca havia vivido grandes emoções em sua vida, e que acaba se apaixonando por Edward Cullen, um rapaz que esconde um terrível segredo. O cara é um vampiro, mas do ‘bem’.
Em “Crepúsculo”, primeiro volume da saga, somos apresentados a Isabella ou Bella que sai de Phoenix para ir morar com o seu pai no estado de Washington, numa pequena cidade chamada Forks.
Autora Stephenie Meyer
Neste livro conhecemos também Edward e o terrível segredo que envolve a sua família. Os dois se apaixonam e passam a viver um amor proibido, o que os faz se aproximarem ainda mais um do outro.
Não dá para negar que a história de amor de Edward e Bella é por demais envolvente e prende o leitor a cada página. Cara, é algo meio viciante, já que você  passa a torcer desesperadamente pelos dois. Sabem aquela palavrinha chamada “química”? Entonce, Mayer criou um casal com uma química perfeita. A garota bonita e inteligente que se apaixona pelo rapaz também bonito e inteligente, mas que carrega uma maldição: se alimentar de sangue para se manter sempre amável e controlado.
Em “Lua Nova”, o clima de romance proibido continua, mas com ênfase maior para outro personagem masculino: Jacob Black. Neste livro sai um vampiro e entra um lobisomem, já que Jacob pertence a segunda categoria de “seres sobrenaturais”. Edward aparece muito pouco na história já que no primeiro livro aconteceram eventos que o obrigaram... digamos, sumir de cena. Este fato inesperado  abre caminho para que Jacob - que já tinha uma queda por Bella - passe a lutar pelo amor da garota. Pronto! Esta formado o triangulo amoroso. Bella tenta se manter firme, mesmo sabendo que Edward pode não voltar nunca mais, mas as investidas de Jacob são bem estratégicas, então já viu, né?
Edward e Bella
No terceiro livro da saga, Edward reaparece, deixando Bella numa situação muito difícil: escolher seu amigo e lobo Jacob ou o seu namorado oficial para juntar os trapos e passar o resto de sua vida. Por isso, o lobo Jacob e o vampiro Edward passam a viver constantes discussões – quase chegando as vias de fato – por causa de Bella e também porque vampiros e lobos são inimigos mortais desde o início dos tempos. Este climão, somado a uma batalha épica no final, faz de “Eclipse” um dos livros mais tensos de toda a saga.
Além do triangulo amoroso: sanguessuga-humana-lobisomem, a obra ainda apresenta outro mote bem inquietante que é o surgimento de um exército de vampiros do ‘mal’ recém-criados que começa a matar várias pessoas em Seattle, uma cidade perto de Folks, colocando a segurança de Bella em perigo.
Com relação ao ultimo livro da saga, o ritmo é bem mais lento do que os três anteriores e não tem como fugir disso, já que “Amanhecer” é uma obra de definição. Como a autora foi deixando para trás muitas pontas soltas em “Crepúsculo”, “Lua Nova” e principalmente “Eclipse”, ela usou o livro seguinte para amarrar essas pontas. O ritmo lento é compensado com os momentos tensos das páginas finais e que culmina com um desfecho do tipo “felizes para sempre”.
Em “Amanhecer” Bella e Edward se casam e repentinamente descobrem que serão pais, já que Bella está grávida. Edward tem medo de que a criatura mate a sua mulher e não quer que o bebê nasça. Bella, no entanto, não abre mão de ter o filho.
Quando uma família, responsável em ditar as normas e leis no mundo dos vampiros exige que a criança seja sacrificada, pronto! É armado o estopim para a batalha final.
Há anos, gostei muito da saga de Mayer, mas hoje, os quatro livros já não me atraem tanto.

Inté!

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