29 março 2015

10 histórias de terror que irão testar os seus nervos

Vou ser sincero. Aliás, muito sincero com todos vocês: simplesmente adoro ler livros e contos de terror, mas alguns são tão sinistros e macabros, que após “consumir” a última página, prefiro deixá-los bem quietinhos em minha estante. Se puder, passo bem longe deles.
Sabem de uma coisa? Eles me lembram um conto escrito por Ambrose Bierce chamado “O Ambiente Adequado” onde um sujeito é desafiado a ler uma história de terror, durante a madrugada, numa casa isolada no meio do mato e ainda com fama de mal assombrada. No final do conto, se não me engano, o sujeito fica louco por causa da história que leu.
Ehehehehe... guardada as devidas proporções, a relação das histórias aqui publicadas tem esse poder. É obvio que existem livros e contos mais “poderosos” do que os que fazem parte dessa lista, mas é óbvio também que se eles não estão aqui é porque ainda não os li.
E vamos á lista!
01 – O Exorcista (William Peter Blatty)
O livro dispensa comentários; melhor dizendo... a batalha dos padres Merrin e Karras contra o ‘coisa ruim’ Pazuzu é que dispensa comentários. Se você ficou impressionado com o filme, aconselharia se preparar muito para ler o livro. William Peter Blatty descreve em detalhes o drama da pequena Regan McNeil que é possuída pelo demônio Pazuzu, levando o leitor a mergulhar num enredo impressionante.
Como já disse, o capítulo do embate entre os padres exorcistas e o ‘encardido’ é trucão. O sujeito tem que ter nervos de aço para ler.
Até hoje me recordo de uma reportagem que o Hélio Costa (na época, repórter internacional do programa Fantástico) produziu nos anos 70 sobre o livro de Blatty. O repórter com aquele vozeirão grave – que era a sua marca registrada - comparava a história do autor com a realidade, questionando até que ponto tudo o que estava escrito no livro poderia um dia acontecer em nossas vidas. Costa ainda relatava a histeria das pessoas que haviam assistido ao filme e lido o livro.
Podem acreditar, mas aquela reportagem de ‘milênios’ atrás me impressionou tanto que eu só fui criar coragem para ler o livro há pouco tempo. Mais detalhes sobre “O Exorcista” veja aqui.
Onde encontrar: O livro de William Peter Blatty, apesar de ter sido lançado no Brasil em 1972 ainda pode ser encontrado “zero bala” ou “virgem”, se preferirem, nas livrarias: FNAC, Cultura e Companhia dos Livros. Trata-se da edição comemorativa do 40º aniversário da obra. Os preços variam de R$ 23,90 a R$ 39,90. Os mais nostálgicos poderão acessar o portal da Estante Virtual e escolher a edição original lançada em 1972. Neste caso, preços oscilam de R$ 10,00 à R$ 50,00.
02 – A Estrada da Noite (Joe Hill)
Cara, esse livro de Joe Hill me despertou um medo primitivo. Sabe aquele tipo de medo que fica escondido nos recônditos de sua mente e quando menos você espera, ele volta a lhe atormentar? Pois é, “A Estrada da Noite” conseguiu fazer isso e o principal culpado se chama Craddock McDermontt. Este personagem desenvolvido por Hill é por demais macabro. Considero o tal ‘véinhu do paletó assombrado’ um dos vilões mais cruéis, vingativos e sanguinários dos livros de terror.
Craddock, literalmente, arrepia na história. O fantasma só pensa em vingança e é capaz de tudo para atingir os seus objetivos.
O espírito de Craddock parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente que é uma verdadeira sentença de morte. Quem sofre nas garras do vilão é um roqueiro excêntrico que acaba comprando pela internet o paletó de um fantasma. Advinha o nome do fantasma? Veja post completo sobre o livro de Joe Hill aqui.
Onde encontrar: Não vou perder tempo citando livraria por livraria, basta apenas dizer que o livro de Joe Hill pode ser encontrado em qualquer uma delas: da Submarino à Americanas e passando pela Livraria da Folha. Os preços são os mais variados possíveis: de R$ 12,90 à R$ 21,17.
03 – A Mão do Macaco (W.W. Jacobs)
Brrrrrrrrr!!! Foi exatamente esse o barulho que fiz após ler o conto de W.W. Jacobs. Foi no início de uma madrugada de sexta-feira - quando eu havia acabado de chegar do serviço, após realizar uma entrevista chatérrima com um sujeito pra lá de esnobe – que peguei a “Mão do Macaco” para ler.
Cara, não deu... foi demais para mim. Tremi na base. O final do conto te arrebenta ao meio, mói os seus nervos.
Já,  altas horas da noite, quando o casal ouve uma batida sinistra na porta de sua casa, já imaginando quem está batendo... Putz e puzt; mil vezes putz!! Não quero lembrar não. Melhor deixar pra lá.
“A Mão do Macaco” nos ensina uma importante lição: a de que o homem jamais deverá desejar muito o que quer que seja, pois o bem alcançado  nem sempre vale o que se perdeu para conquistá-lo.
Neste conto, um casal ganha um amuleto maldito, o qual resolve utilizá-lo para satisfazer a sua ganância. Eles tem direito a três pedidos. É aí que o terror começa..
Onde encontrar: Como se trata de um conto, o leitor só poderá encontrá-lo em algumas coletâneas. Me lembro de dois livros que publicaram o conto: “Obras Primas do Conto Fantástico” e “Contos de Horror do Século XIX”. Os dois livros são ótimos! Excelente pedida para os amantes do gênero terror. O primeiro pode ser encontrado facilmente nos sebos à preços módicos, já o segundo; os interessados terão de se apressar. No portal da Estante Virtual só haviam 12 exemplares disponíveis à preços que variavam de R$ 27,90 à ... pasmem: R$ 485,00. Ah! Um detalhe: o conto de Jacobs se tornou tão popular que os mais folgados podem encontrá-lo também na sua versão integral na Internet. Basta digitar o seu nome no “Santo” Google.
04 – O Fantasma (Stephen King)
Não leia esse conto à noite para não ter pesadelos. Este é o melhor conselho que posso dar aos leitores mais sugestionáveis. Para escrever “O Fantasma”, Stephen King utilizou a mesma premissa da popular história do “Bicho-Papão”. É galera! Aquela historinha macabra que os nossos pais contavam sobre um monstrengo feioso que se escondia num armário e que de noite saia para comer as crianças que desrespeitam os seus velhos.
Numa sacada de mestre, King inverteu os papéis do conto folclórico, conhecido em todo o mundo. Em “O Fantasma” não é uma criança que tem medo do Bicho-Papão, mas um adulto que, inclusive, chega a borrar as calças de pavor.
A história é contada na primeira pessoa, pelo próprio protagonista, que decide procurar um psiquiatra após se sentir culpado pela morte de seus filhos que, segundo ele, foram assassinados por um fantasma que vive no armário embutido do quarto de sua casa. Segundo o seu relato, após o crime, a porta do armário ficava sempre semi-aberta.
Garanto que no final do conto de King, o leitor terá uma surpresa que jamais irá esperar. Algo incrível que irá gelar o sangue...
Onde encontrar: Você vai encontrar esse conto no livro “Sombras da Noite”, que reúne 20 histórias do mestre do terror Stephen King. Obra ‘fácil-fácil’ de ser localizada: nas livrarias de norte a sul do país. O leitor pode escolher o formato brochura ou o pocket, que sai bem mais em conta.
05 – A Corrente, Passe Adiante (Estevão Ribeiro)
O escritor Estevão Ribeiro criou uma personagem tão maligna que não fica devendo nada para as personagens dos grandes mestres das histórias de terror. Bruna é uma lasca de ruindade. Um ser sobrenatural que mata por prazer. Ela é um fantasma demoníaco que vive dentro dos computadores. Juro que após ler o livro fiquei com receio de ligar o meu PC e principalmente verificar as minhas mensagens eletrônicas, temendo encontrar alguma daquelas famigeradas correntes.
Bruna tem o hábito de enviar uma corrente amaldiçoada nos e-mails de suas vítimas. Aqueles que se negam passar a mensagem morrem, além de ficarem amaldiçoados, já os que passam acabam condenando outras pessoas. Enquanto a corrente não for quebrada, o fantasma demoníaco de Bruna sempre continuará ativo e atormentando outras pessoas. Mais detalhes sobre “A Corrente, Passe Adiante” aqui.
Onde encontrar: Por enquanto, a obra de Estevão Ribeiro está disponível em duas livrarias virtuais: Saraiva e Folha. Na primeira, o livro está saindo por R$ 28,82 e na Livraria da Folha, por R$ 27,90. Lembrando que o seu preço normal é de R$ 33,90.
06 – A Expressão da Desgraça (César Bravo)
Considero Cesar Bravo uma das gratas revelações da literatura fantástica, pra ser mais exato, do gênero terror. Prova de que temos grandes talentos escondidos, aqui na terrinha, aguardando apenas que algum figurão de uma grande editora os descubram. Enquanto isso, eles vão publicando os seus e-books na Amazon e nos deliciando. César Bravo é um desses autores.
Em “A Expressão da Desgraça” ele cria um clima de pânico que vai crescendo a cada página virada. A história que faz parte do e-book “Além da Carne: Contos Insanosgira em torno de um quadro maldito pintado por um cigano no ano de ‘mil e oitocentos e lá vai fumaça’. A obra é tão demoníaca que por mais de dois séculos ficou com a sua tela coberta para que ninguém a visse. Reza a lenda que o curioso que decidisse descobrir a tela para ver o que o tal cigano havia pintado, sofreria conseqüências terríveis em sua vida; não só ele, como também os seus familiares. Aliás, foi isso que aconteceu com uma mulher que após ver o quadro ficou com a sua vida completamente desgraçada.
Um conto com toques de humor que realmente impressiona o leitor, à exemplo dos demais que fazem parte da coletânea “Além da Carne: Contos Insanos”.
Onde encontrar: Infelizmente, você só vai encontrar “Além da Carne: Contos Insanos” na versão e-book. Lembrando que o conto “A Expressão da Desgraça” faz parte dessa coletânea. Na Amazon, o e-book sai por apenas R$ 5,99. Aviso: Se você tiver planos de ler as outras histórias de “Além da Carne” prepare bem os seus nervos: terror gore até a última gota.
07 – A Casa Infernal (Richard Matheson)
Em 2011 escrevi um post sobre o livro de Richard Matheson (você pode conferir aqui) e me lembro que naquela oportunidade disse que “se as casas mal assombradas fossem montanhas, a “Mansão Belasco” seria considerada o Monte Everest do gênero.
A Mansão Belasco é a personagem principal do romance de Matheson. Há 40 anos, ela se mantém imponente, desfiando todos aqueles que tentam decifrar os seus segredos. Nesse período houve duas tentativas de investigá-la, uma em 1931 e outra em 1940. Ambas foram desastrosas. Oito dos mais renomados pesquisadores de fenômenos paranormais do mundo envolvidos nessas tentativas foram mortos, cometeram suicídio ou enlouqueceram. Apenas um conseguiu sobreviver e o terror que presenciou foi tão grande que até hoje sofre os efeitos do desastre do passado.
Decorridos alguns anos, o atual comprador da mansão decide formar uma equipe de estudiosos em fenômenos paranormais para realizar uma nova investigação na casa mal assombrada. Aí, já viu o que acontece, né?
Onde encontrar: Sinto muito informar, mas até o momento em que redigia esse post, só havia conseguido localizar dois exemplares de “A Casa Infernal”: um no Mercado Livre por R$ 79,90 e outro na Estante Virtual por R$ 59,90. Por isso posso afirmar que a “A Casa Infernal”, relançada pela Novo Século em 2009, está à um passo de entrar no rol das obras extintas. Torço para que você que lê esse post, agora, consiga salvar a sua edição.
08 – Eu Sou o Umbral da Porta (Stephen King)
Este conto de Stephen King realmente incomodou porque me coloquei no lugar do personagem principal da história. Cara, enquanto lia a situação desgraçada em que se encontrava o pobre coitado; uma situação que a cada página ia ficando ainda mais desgraçada ainda, fui obrigado a dar um intervalo na  leitura para ‘tomar um refresco’.
Em “Eu Sou o Umbral da Porta”, King escreve sobre um astronauta que voltou de uma viagem ao planeta Vênus e que acredita que um ser alienígencia-simbionte o está usando para sondar o planeta terra e se preparando para atacar. O tal organismo, habita o corpo do astronauta na forma de pequenos olhos em suas mãos. O homem fará de tudo para se livrar do terrível ser, nem que para isso, tenha de tomar uma atitude impensável. Saiba qual, lendo o conto.
Onde encontrar: O conto “Eu Sou o Umbral da Porta” é mais um que faz parte da coletânea “Sombras da Noite” e como já disse no tópico “O Fantasma” pode ser encontrado facilmente em qualquer livraria, sem contar os sebos. Graças à Deus, porque os contos do livros são muito bons!
09 – Aprisionado com os Faraós (H.P. Lovecraft)
No conto “Aprisionados com os faraós”, Lovecraft nos apresenta um personagem real: o famoso ilusionista e escapista Houdini. A história é narrada em primeira pessoa pelo próprio mágico que presenciou o misterioso e perturbante caso. No enredo, Houdini propõe um desafio: conseguir escapar da tumba de um faraó. A história descreve o seu esforço  em concretizar a proeza. Quando menos se espera, ele é obrigado, também, a escapar de criaturas sobrenaturais terríveis que habitam as profundezas da tumba.
O conto é perturbador e faz parte do livro “A Tumba e Outras Histórias” de Lovecraft.
Onde encontrar: Por enquanto, o livro de contos de Lovecraft pode ser encontrado facilmente em várias livrarias e também nos sebos à preços bem convidativos já que se trata de uma edição pocket. Além de “Aprisionado pelos Faraós”, o livro traz ainda outra preciosidade chamada “Entre as Paredesde Eryx”, um conto angustiante de ficção científica que se passa em Marte.
10 – A Coisa (Stephen King)
Não poderia deixar de fechar essa lista com uma obra do imbatível mestre do terror: Stephen King. Considero “A Coisa” a sua obra máxima; daquelas que merecem estar na galeria das melhores histórias de terror de todos os tempos.
O início do livro já gera agonia nos leitores. No momento em que vemos um grupo de velhos amigos que estavam separados desde a infância se reunir novamente com objetivo de enfrentar algo monstruoso; uma onda de calafrios já começa a percorrer as nossas espinhas.
“A Coisa” é claustrofóbico, angustiante, tenso e mete medo pra caramba. Enfim, tudo o que uma obra de terror que se preze deva ter. O horripilante palhaço do mal Pennywise não nega fogo com as suas maldades.
Confira o post sobre “A Coisa” aqui.
Onde encontrar: O livro esteve esgotado por vários anos, mas os pedidos dos fãs de Stephen King foram tantos e tão insistentes que a Suma de Letras resolveu relançar a obra, recentemente. Ela pode ser encontrada, por enquanto, na maioria das livrarias.
Taí a lista, galera! Leiam e teste os seus nervos.

Inté! 

25 março 2015

“O Temor do Sábio – A Crônica do Matador do Rei: Segundo Dia”

Com certeza se fosse outro livro, eu teria abandonado. Justamente no período em que comecei a ler “O Temor do Sábio – A Crônica do Matador do Rei: Segundo Dia”, o meu mundo começava a tremer mais do que gelatina, chegando perto do desabamento. E a casa só não caiu por causa da fé que nutro nesse Deus lindo e maravilhoso, sem contar o apoio da minha alma gêmea Lulu e também de meus irmãos.
Cara, a morte do Kid Tourão foi um soco na ponta do queixo... não, foi pior: imagine um chute com uma bota de bico fino e ponteira de ferro direto nos bagos. Foi essa a dor que senti na alma com a partida de meu velho.  A mesma dor que invadiu a minha alma, justamente quando eu estava no início da história de Patrick Rothfuss.
Vi a ‘partida’ do meu ‘papi’ querido, enquanto, ao mesmo tempo, observava o livro que repousava tranquilamente no criado mudo de um quarto de hospital. Lembro-me ainda que Lulu me disse: “A vida prossegue, a vida continua e ela, ainda, vai lhe presentear com muitas coisas boas”. Foi a partir daí que resolvi guardar em minha memória apenas as boas lembranças do velho Kid, mas para isso tinha que me livrar de tudo aquilo que lembrava da sua morte, incluindo o tal livro. Doei, joguei, queimei e escondi uma infinidade de coisas; pra ser sincero, absolutamente tudo, menos... o livro.
Galera, decide contar essa experiência de vida, para que vocês entendam como “O Temor do Sábio – A Crônica do Matador do Rei: Segundo Dia” é um livro especial e que merece ser lido e relido.
Patrick Rothfuss
Cada vez que pegava no livro me lembrava dos momentos tristes que havia passado com o Kid Tourão no hospital, mas apesar disso, não abandonei a sua leitura porque o enredo desenvolvido por Rothfuss é simplesmente f-a-n-t-á-s-t-i-c-o!
Falando escrevendo agora sobre a obra em si; nessa segunda parte da saga de Kvothe, o autror foge completamente do padrão convencional adotado pela maioria dos escritores de trilogias. Estes autores do gênero, quase sempre ‘guardam’ a ação para o último volume da saga, fazendo do primeiro livro uma vitrine de apresentação dos personagens e do segundo, uma sequência morna, tipo enrolação de lingüiça, preparando o leitor para a ‘montanha-russa’ do ultimo livro da trilogia.
Rothfuss, surpreendeu e fez tudo diferente nesta segunda parte da trilogia. A ação ‘pega pra capá’ e a cada página virada... Ufa!! Haja fôlego! Resultado: o leitor nem vê as quase mil páginas ‘passando’.
Diferente de “O Nome do Vento: A Crônica do Matadordo Rei: Primeiro Dia”; o “O Temor do Sábio” mostra as aventuras de Kvothe fora do ambiente da Universidade. O pequeno arcanista viaja para terras estranhas, perigosas e encantadas em busca de aventura. Neste livro vemos um Kvothe muito diferente do primeiro: mais ousado, inclusive com as mulheres. Entendo que “O Temor do Sábio” marca a transformação de um menino em homem. Rothfuss mostra um personagem herói e ao mesmo tempo assassino.
Neste segundo livro da saga, Kvothe passa a ter um crescimento meteórico na Universidade graças a sua inteligência brilhante. No entanto, seu temperamento difícil e a crescente rixa com seu rival Ambrose continuam metendo-o em encrencas, até que um dos professores o adverte de que seria melhor que ele se afastasse de lá por um período. Kvothe parte, então, numa jornada de aventuras de tirar o fôlego dos leitores. Ele combaterá bandidos perigosos na floresta, invocará o nome do vento, aprenderá a lutar com os mercenários ademrianos, salvará mocinhas de estupradores e viverá ações inusitadas na corte de um poderoso fidalgo. Também conseguirá um feito sem precedentes: sairá são e salvo de um encontro com Feluriana, um ser dos Encantados e a mulher mais linda do mundo, que seduz os homens e depois os mata ou enlouquece.
Como já coloquei no início desse post, o ritmo de escrita de Rothfus é alucinante. Todos os capítulos não negam fogo, mas na minha opinião, o capítulo sobre os ademrianos é ‘estupidamente fantástico’. Cara, Kvothe tem que provar que é bom, de fato, já que decide aprender a lutar com um grupo de mercenários que defende sua cultura milenar com garras afiadas, não permitindo que nenhum estranho conheça os segredos de sua arte.  O nosso herói, então, tem que provar que é merecedor desse privilégio passando por várias provas arriscadas colocando em jogo a sua própria vida.
O capítulo onde Kvothe encontra-se com Feluriana e escapa por um triz, também merece ser lembrado. Há também outros trechos impagáveis repletos de ação. Costumo dizer que “O Temor do Sábio” transpira ação em suas páginas.

E que venha agora, o último livro da trilogia: “As Portas de Pedra”. Quando? Só Deus sabe...

22 março 2015

“Tubarão” da Darkside já está em pré venda nas livrarias. Lançamento do livro será no dia 19 de abril

O tubarão comedor de gente da Darkside invade as livrarias brasileiras à partir de 19 de abril. Pelo menos, essa é a data prevista para o lançamento da obra, aqui na terrinha.
A galera já conhece a minha opinião com relação a insistência ‘disgramenta’ (palavra ‘fabricada’ por um antigo professor de matemática e estatística para definir fórmulas numéricas confusas que nem ele sabia resolver: “PQP! Que fórmula disgramenta de complicada!!, desabafava ele) de algumas editoras em relançar no mercado obras que ainda podem ser encontradas facilmente nas livrarias e também nos sebos. Sempre fui contra a artimanha de editores que pensam apenas em faturar um dinheirinho extra com relançamentos desnecessários. Para eles, não interessa se tal ‘livro repetitivo’ - que ainda pode ser encontrado até mesmo em livrarias de fundo de quintal - irá ou não satisfazer a maioria dos leitores. – “Mêo! Qualquer pingadinho aqui na minha mão já vale à pena!!”, devem exclamar os gananciosos. Enquanto isso, obras raras de vários autores - esgotadas à décadas - passam a ser vendidas à preços astronômicos pelos sebos, deixando a maioria da galera P... da vida. Quanto aos responsáveis por essa praga de relançamentos inúteis não estão nem aí para a especulação; o que algumas delas querem, de fato,  é f-a-t-u-r-a-r algumas migalhas.
Bem, acho que mesmo sem querer – meio que por tabela – já acabei dizendo escrevendo o que acho sobre a volta do ‘comedor de gente’ às livrarias. Se quiser uma análise mais profunda sobre esse assunto: (“editoras e obras raras” veja aqui).
Mas no caso de “Tubarão” não posso ser hipócrita ao ponto de criticar o aspecto visual da obra relançada pela Darkside. Caramba! É de derrubar o queixo e se descuidar... é de derrubar a cara inteira no chão! Capa fantástica; tudo o que um colecionador deseja. Aliás, se tivéssemos um “Top List” de capas de livros, as obras da Darkside ocupariam as primeiras posições com larga vantagem sobre as demais. O pessoal  responsável pela arte são verdadeiros gênios.
Por isso, se a capa de um livro é de extrema importância prá você, talvez até mais do que o próprio conteúdo da obra, não pense duas vezes: reserve logo a edição da Darkside.
Agora, se você é como eu que dá um crédito maior para o conteúdo do livro - se pretende ler a história de Peter Benchley, lançada originalmente em 1974 - escolha à vontade entre os mais de 1.000 exemplares existentes  no portal da Estante Virtual. A boa notícia é que você vai encontrar ‘espécies’ à R$ 2,00.
Seguem os detalhes técnicos do “Tubarão” da Darkside. Lembrando que apesar de seu relançamento estar previsto somente para o dia 19 de abril, os leitores mais apressadinhos poderão reservar a sua edição nas principais livrarias virtuais que já colocaram o produto em pré-venda à preços promocionais.
Título: Tubarão (Special Edition)
Páginas: 320
Edição: 1ª
Tipo de capa: Capa Dura
Formato: Livro
Editora: Darkside

Ano: 2015

17 março 2015

Novo livro da saga “Millennium”, escrito por novo autor, chega às livrarias em agosto.

‘Túnel do carpo’. Taí o nome da tal síndrome que me impediu de escrever alguns posts na semana passada. Por tudo o que ela me fez sofrer, é claro que merece ter o seu nome completo escrito nesse espaço. Então lá vai: “Síndrome do Túnel do Carpo”. Uma grande FDP. Só mesmo aqueles que já tiveram o desprazer de ficar com a mão amortecida e dolorida  por causa da ‘dona Síndrome’ para entenderem como é gratificante  xingá-la de uma palavrinha de baixo calão.
Mas indo ao que interessa, hoje gostaria de dar uma excelente notícia para os fãs da saga Millennium (“Os homens que não amavam as mulheres”, “A menina que brincava com fogo” e “A rainha do castelo de ar) escrita pelo sueco Stieg Larsson que morreu por causa de um infarto em 2004. Vem aí um quarto livro do autor. Isso mesmo! Em agosto teremos a volta da hacker Lisbeth Salander e do jornalista Mikael Blomqvist em mais uma aventura, mas no Brasil, o livro deve chegar somente em outubro através da editora Companhia das Letras.
Mas pêra aí, como Larsson vai escrever um novo livro se morreu?? Galera, na verdade o quarto livro da saga Millennium não será escrito pelo autor original, mas por um outro cara. Bem, na minha opinião é aí que mora o perigo. Com certeza, vocês se lembram dos fiascos de continuações de verdadeiras obras primas de autores que partiram dessa pra melhor e que foram escritas por açougueiros e açougueiras. Então, o meu medo reside nesse ponto. Tenho arrepios, piores do que os febrões da dengue, quando me lembro de “A Senhora do Jogo” de Tilly Bagshawe, continuação desastrosa do clássico “O Reverso daMedalha” do mestre Sidney Sheldon  ou então de “A Volta do Poderoso Chefão” de Mark Winegardner, sujeito que assassinou à facadas o clássico de Mário Puzo: “O Poderoso Chefão”.
Depois essas bofetadas na cara, a pergunta que eu faço é a seguinte: será que David Lagercrantz, co-autor da biografia do jogador de futebol Zlatan Ibrahimovic, conseguirá manter qualidade de escrita de Larsson? Sei não... sei não...
Autor suéco, Stieg Larsson, falecido em 2004
Gente, não quero ser ave agourenta, mas a obra mais conhecida de Lagercrantz foi a tal biografia do Ibra e ainda como “co-autor”!! Isto não chega a ser grande coisa, mas como já dizia o saudoso Kid Tourão (Putz! Que saudades desse velhinho... chega a machucar...) em sua vã filosofia: “não vamos enterrar o defunto antes dele morrer”. Sendo assim... vamos dar, pelo menos, um níquel de crédito para  Lagercrantz. Níquel, aliás, que a viúva de Larsson não está disposta a dar nem com reza braba.
Eva Gabrielsson criticou acintosamente a decisão da editora que licencia as obras originais. Eva,  que está em disputa com a família do autor sobre os direitos de sua obra, declarou ao jornal sueco "Aftonbladet" que considerou a decisão “desagradável”. "É de mau gosto tentarem fazer mais dinheiro (em cima da trilogia)", disse.
E todo esse receio da viúva faz sentido porque Lagercrantiz tomou uma decisão arriscada. O cara estufou o peito e berrou: “Não quero aproveitar nada do que Larssson escreveu, quero uma obra 100 por cento minha!” Êeeeeeee!!! Chão preto!!! Péga o boi papudo!!!!
Só para esclarecer: antes de morrer em 2004, Larsson já havia começado a escrever o quarto livro da saga Millennium. Capiche? Pois é... e a editora colocou os originais à disposição do papudão que achou melhor deixa-los de lado.
Posso refrescar a mente da galera fazendo uma analogia? Ok. Algo semelhante ocorreu com o livro “Micro” de Michael Crichton que havia escrito uma boa parte da história antes de morrer, então, a editora chamou Richard Preston para prosseguir a obra. A diferença é que Preston aceitou continuar o romance a partir do ponto em que Crichton havia parado. Resultado: Livraço!! Com dez vezes aços!
Agora, cá entre nós, não tenho boas recordações de livros que foram seqüenciados por novos autores com as suas próprias idéias e estilos. Aqueles que quiserem conferir, basta ver aqui.
O novo autor mantém segredo sobre o significado do quarto livro da saga Millennium que na tradução livre se chama “Aquilo que não mata”.  O que se sabe é que a Lagercrantz prometeu ser fiel ao estilo de Larsson, apser de desprezar os seus originais.
Quanto aos detalhes da nova aventura da dupla  Lisbeth Salander e Mikael Blomqvist, podem esquecer; até os pontos e vírgulas da história estão sendo mantidos em segredos.
Só, mesmo, em agosto; quer dizer... em outubro, no caso do Brasil.


09 março 2015

“11/22/63” (Novembro de 63) de Stephen King vai virar minissérie de TV. Putz, que pena...

Agora não tem mais jeito. O romance avassalador de Stephen King, “Novembro de 63”, lançado no Brasil pela Suma de Letras em 2013, de fato, vai virar uma minissérie de televisão. Olha galera, estou decepcionado com essa notícia.
Ver “11/22/63” ou “Novembro de 63” - como ficou conhecido aqui na terrinha – na TV vai ser algo de partir o coração. A história de King é fantasticamente boa para se tornar uma série ou minissérie de Televisão. Ela merecia uma super-produção cinematográfica com todas as pompas que lhe são de direito: avant-première, tapete vermelho, entrevistas, enfim todo o glamour que sempre está presente nos chamados blockbuster ‘arrasa-quarteirões’.
Na minha opinião, uma minissérie é muito pouco para uma obra desse quilate. Vejam só o que aconteceu com “Sob a Redoma”. Os produtores ficaram tão entusiasmados com a audiência dos primeiros capítulos que bem antes do término da primeira temporada já haviam definido pelo ‘esticão’ da história por mais um ano. Resultado: o enredo muito bem escrito e ‘amarrado’ por King virou o mais puro enchimento de lingüiça e com isso, mataram a história.
Peço desculpas aos amantes de minissérie televisivas, mas esse é o meu ponto de vista. Ok, ok... podem me chamar de véinho gagá dos diachos’, fazer o quê? Eu penso dessa maneira.
Agora, imaginem se alguns produtores desvairados tivessem decidido adaptar “À Espera de Um Milagre” para a TV ao invés do cinema? Com certeza, a obra não teria o mesmo impacto que conseguiu nas telonas.
Algumas pessoas podem discordar da minha de raciocínio, afirmando que muitos seriados de TV, também fizeram sucesso nos cinemas. Eu respondo: Quais??. Além da Imaginação? Apesar de bom, o filme foi recebido sem nehum entusiasmo pelos cinéfilos em 1983. Anjos da Lei? Familia Addams? Esquadrão Classe A?  As Panteras? Perdidos no Espaço? Sei que esses seriados não foram adaptados de livros, mas apenas os citei para que vocês percebam como é difícil uma história adaptada para a TV repetir o sucesso no cinema. Com raras exceções, como “Jornada nas Estrelas”, “Arquivo X”, Sex and the City” e outras poucas, a missão é quase impossível.
Portanto, se não ocorrer um milagre, daqueles considerados homéricos, vocês já podem ir enterrando o desejo de ver “Sob a Redoma’ ou “Novembro de 63” brilhando nos cinemas.
Entenderam o motivo da minha decepção? Fazer o que né pessoal?
Bem, mas vamos deixar de lado as lamentações e falar escrever sobre a futura minissérie baseada no livro de King, afinal, muitas pessoas discordam da minha maneira de pensar e por isso mesmo, nesse momento, devem estar comemorando a notícia.
De acordo com as informações publicadas nas redes sociais, a produtora da minissérie será a conhecida Bad Robot do ainda mais conhecido J.J. Abrams. Os comentários são os de que o mega-produtor faz questão que a adaptação para a TV seja a mais fiel possível das páginas. O projeto foi encomendado por  um canal de streaming chamado Hulu numa tentativa de competir com a Amazon e a Netflix  no que se diz respeito à criação de conteúdo próprio. Inicialmente a série terá 9 episódios.
Para a galera que ainda não leu o livro de King, o enredo conta a epopéia de Jake Epping, um professor de inglês que por acaso encontra um portal que volta no tempo (sempre exatamente para o dia 9 de setembro de 1958). O enredo todo do livro gira em torno da tentativa de Epping em evitar o assassinato do então presidente americano John F. Kennedy, que aconteceu em 22 de novembro de 63. Maiores detalhes sobre a obra confira o post aqui.
Quanto ao ator que estará interpretando nas telinhas o professor Jake Epping, já está definido. Será o versátil James Franco que viveu nos cinemas o Harry Osborn da trilogia Spider Man e o alpinista Aron Ralston em 127 Horas.

Inté!

07 março 2015

Apesar da história fraca e cheia de clichês, chega às livrarias o box “O Inferno de Gabriel”

Depois que levei uma lanhada no lombo, mas daquelas em que o sujeito não grita, pelo contrário, ele uiva e rosna - ao mesmo tempo - por causa da dor, parei de seguir sugestões de leitura em blogs que são ‘forrados’ de patrocínios de editoras.
A tal lanhada esteve relacionada com “Sussurro” e “Wake”. Eu me recordo que há poucos anos atrás não se falava em outra coisa a não ser nesses dois livros que com o passar do tempo, acabaram se transformando numa trilogia.
Como o tema estava bombando nos blogs literários, acabei me interessando pelas obras de Beca Fitzpatrick (Sussurro) e Lisa McMann (Wake), mas antes de comprá-las, procurei dar uma sondada na rede para garimpar algumas opiniões. Fiz isso e... “Caraca!! Acho que estou delirando!!”, exclamei. Galera, praticamente de cada 10 resenhas sobre esses dois romances, as dez falavam bem. Então, o tonto, aqui, foi na onda e comprou os dois livros e por um fio não chegou a adquirir a saga inteira.
Após ler num sacrifício danado “Sussurro” e “Wake”, juro que quase convoquei o Bento Carneiro, o “Vampiro Brasileiro” para jogar uma ‘mardição maligrina’ nos blogs que me indicaram as obras. Todos eles tinham parcerias com as editoras que publicaram as histórias de Fitzpatrick e McMann e logicamente, a tendência seria transformar os pontos negativos das obras em positivos; afinal de contas, as editoras não mandam livros para os blogs parceiros ‘falarem’ mal, mesmo eles sendo ruins à beça.
Galera, é por tudo isso, que eu admiro os colegas blogueiros que apesar de manterem parcerias com algumas editoras, não deixam de ser sinceros com os seus leitores, escrevendo posts que retratem a sua verdadeira opinião. Mas, esse tema é assunto para um outro post, só sobre parcerias. Prometo que logo o escreverei.
Bem, a verdade é que o ‘Efeito Wake-Sussurro’ fez com que eu me tornasse mais seletivo com relação às opiniões de alguns blogs literários. Quando percebo que os comentários partem mais para o lado dos elogios forçados, logo descarto, e passo para frente. Hoje, aprendi a dar um valor maior às opiniões de leitores que comentam os posts escritos pelos blogueiros porque sei que eles, ou pelo menos a maioria, são imparciais.
Mas onde “O Inferno de Gabriel” entra em toda essa discussão? Ok, eu explico. Li as primeiras 80 páginas do livro de Sylvain Reynard e arriei; verdade, não consegui dar continuidade à leitura. Um verdadeiro festival de clichês, onde se destacam o homem rico, bonito e libertino e a mocinha inocente, pobre e chata. Então os dois se apaixonam e lutam para vencer as diferenças sociais que os separam, não sem antes o sujeito, que é chegado nuns jogos sexuais, dar uma de predador e tentar seduzir a ‘menininha’. Confesso que não deu para continuar lendo.
Ontem, enquanto estava na rede, dando as minhas fuçadas, resolvi por curiosidade dar uma ‘zapeada’ nos comentários sobre a o “Inferno de Gabriel”. Mêo! Se eu não tivesse experimentado essa situação no passado, acredito que eu teria surtado. Quase todos os blogs colocaram a obra de Reynard nas nuvens. Alguns chegaram ao ponto de compará-lo com “O Inferno de Dante”, de Dan Brown, enquanto outros o classificavam como um dos melhores livros já escritos nos últimos tempos. Ah! Antes que me esqueça, a maioria desses blogs tinha parceria com a Arqueiro, responsável pelo lançamento da obra. “Pronto!”, pensei. “Lá vem, novamente, o “Efeito Wake-Sussurro”. Quanto aos comentários dos posts, grande parte eram evasivos, do tipo “ainda não li, mas por causa dos bons comentários, pretendo ler” ou “lindo, maravilhoso! Me apaixonei por Gabriel!”.

Na tentativa de fugir desse ‘mar de mesmices’, consegui encontrar um blog chamado “Livros de Elite” que publicou um comentário muito próximo do que achei da obra. Caraca! Dei uma importância muito grande para esse comentário porque o blog, em questão, mantém parceria com a editora que publicou “O Inferno de Gabriel” e nem por isso, deixou de ser sincero com os seus leitores.
Agora, devido ao sucesso – para mim, inexplicável – de “O Inferno de Gabriel”, a Arqueiro optou por lançar um box com a trilogia escrita por Reynard.
Com certeza deverá ser um estouro de vendagem, principalmente entre os leitores teen. Fazer o que? Há certos mistérios que não tem explicações.
Bem, segue abaixo o release promocional da trilogia. Aqueles que quiserem arriscar uma compra, vale lembrar que o box está com preço promocional nas livrarias virtuais.
Ah! Antes que me esqueça. Como se trata de um release promocional preparado pelo Departamento de Marketing da editora, logicamente a trilogia será considerada “o maior espetáculo da terra”. Por isso, comprem por conta e risco.
Inferno de Gabriel:
A salvação de um homem. O despertar da sexualidade de uma mulher. Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites. O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados. Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante ¿ um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer. Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir. Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.
Julgamento de Gabriel
Eles estão vivendo uma paixão arrebatadora. Mas muitas pessoas são contra esse amor. Gabriel Emerson e Julia Mitchell se conheceram há muito tempo, quando ela ainda era adolescente, numa noite mágica e confusa. Mas, apesar de todo o sentimento que nasceu entre eles, no dia seguinte seus caminhos se separaram. Anos depois eles se reencontraram quando Julia começou o mestrado na Universidade de Toronto. Gabriel era um professor enigmático, sedutor e muito arrogante que a atormentava e perseguia. No entanto, o que mais fazia Julia sofrer era ele não se lembrar dela. Mas nem mesmo o insensível Gabriel é capaz de resistir à profunda conexão que existe entre eles e logo os dois embarcam numa tórrida paixão proibida. Com o fim do semestre e do curso ministrado por Gabriel, eles deixam de ser professor e aluna e enfim estão livres para viver seu amor. Ou pelo menos era o que pensavam. Após uma viagem romântica para a Itália, durante a qual Gabriel ensina a Julia todos os mistérios do prazer e, em troca, aprende com ela o significado do amor verdadeiro, os dois veem seus sonhos ameaçados. Duas denúncias junto ao Comitê Disciplinar da Universidade põem em risco o emprego de Gabriel e a carreira brilhante e promissora de Julia. Será que o professor vai ceder às ameaças ou irá lutar até o fim por sua amada? Será que essa paixão conseguirá resistir a um julgamento implacável? Na apaixonante sequência de O inferno de Gabriel, Sylvain Reynard constrói uma bela história de amor, da qual os leitores jamais se esquecerão.
Redenção de Gabriel -
Parecia que eles seriam felizes para sempre. Mas toda relação tem seus conflitos. Depois do escândalo em que se viram envolvidos em Toronto, Gabriel e Julia se casaram e se mudaram para Massachusetts, onde ele dá aula na Universidade de Boston e Julia faz doutorado em Harvard. Agora ela precisa provar que não vive à sombra do marido famoso. Mas parece que Gabriel não está pronto para ver a esposa caminhar com as próprias pernas. Quando ela é convidada a dar uma palestra em Oxford, surge seu primeiro conflito: a linha de pesquisa dela diverge da teoria dele. Durante a conferência, os dois são obrigados a confrontar antigos rivais, entre eles a incansável Christa, que, ainda determinada a humilhar Julia, ameaça revelar um dos segredos mais obscuros de Gabriel. Além disso, as coisas entre eles não vão muito bem. Isso porque Gabriel está ansioso para ter um filho, mas Julia quer concluir o doutorado primeiro. Para ver realizado seu sonho de formar uma família, Gabriel terá que enfrentar fantasmas do passado. Será ele capaz de fazer isso? E será que a generosidade de Julia resistirá à ameaça de ver arruinada a carreira que ela tanto se esforçou para construir? A redenção de Gabriel é o desfecho brilhante dessa trilogia que arrebatou leitores no mundo inteiro.  
Editora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 1.328
Tipo de capa: brochura


01 março 2015

Livros “O Segredo” e “O Vendedor de Sonhos: O Chamado” serão adaptados para o cinema

Para os leitores que curtem o gênero ‘auto-ajuda’ já vou avisando para preparar aquele show pirotécnico com uma super bateria de fogos. Cara! Essa notícia irá valer cada centavo gasto com rojões, morteiros, bombas, bombinhas, traques e similares.
Vocês que devoraram as páginas de “O Segredo” de Rhonda Byrne e “O Vendedor de Sonhos: O Chamado” de Augusto Jorge Cury, agora terão a oportunidade de assistir as histórias. Pêra aí, deixe-me explicar melhor. É que já estão sendo anunciadas para 2015 as adaptações cinematográficas dos livros de Byrne e Cury.
“O Segredo” que foi lançado pela Ediouro em 2006, defende que o poder do pensamento positivo pode mudar a vida das pessoas para melhor. Traduzido para 52 línguas, o livro vendeu mais de 28 milhões de cópias e passou 200 semanas na lista de mais vendidos do jornal americano The New York Times. Além do sucesso, o texto recebeu muitas críticas e chegou a ser parodiado pelo programa de humor Saturday Night Live e pela série animada Os Simpsons. Ma, cá entre nós, se o livro não tivesse agradado a maioria dos leitores do gênero não teria vendido 28 milhões de cópias. Concordam?
A prova de que o enredo desenvolvido por Byrne foi um verdadeiro fenômeno é que chegou a render até mesmo um documentário, também lançado em 2006. Eu me lembro que na época, houve uma corrida desenfreada de leitores para adquirir o livro e o documentário. O ‘negócio’ foi meio ‘sinistro’, galera. Alguns chegavam a acreditar que as informações do livro eram algo como uma chave milagrosa que abriria as portas de qualquer emprego, ganhos financeiros, felicidade no amor e por aí vai. Quase pinta um ‘tchan’ de fanatismo.
Na obra, a autora defende a idéia de que "os pensamentos são muito mais do que simples pensamentos". Segundo Byrne, os pensamentos emitem frequências vibratórias que atraem outras frequências semelhantes. Portanto, de acordo com “O Segredo”, se você desejar algo, você irá consegui-lo. Porém, os únicos pensamentos que "atraem" são os positivos. O segredo está em pensar, pedir, acreditar e receber.
Bem, depois de certo tempo, toda essa onda acabou esfriando.
O cineasta escolhido para dirigir a adaptação que deverá a ser produzida em maio deste ano é Raja Gosnell, conhecido por comédias como “Nunca Fui Beijada” (1999) e “Vovó... Zona” (2000). O roteiro será de Bekah Brunstetter, da série “Switched at Birth”.
Segundo o site da revista americana The Hollywood Reporter, a história vai focar em uma jovem viúva e mãe que tem a vida transformada com a chegada de um estranho misterioso. Ele compartilha com ela e seus três filhos a filosofia de “O Segredo”, e os conduz em um novo caminho.
Quanto a “O Vendedor de Sonhos: O Chamado”, quem já leu o livro sabe que a história  se inicia com a tentativa de suicídio de um professor universitário, do alto de um edifício. Diversas pessoas se aglomeram em volta dele, para evitar essa terrível situação. Bombeiros, psiquiatras, psicólogos, policiais, todos se aproximam e tentam convencê-lo a não se matar. Mas as tentativas são em vão, até que um maltrapilho misterioso aparece e com as suas simples e sabias palavras, conversando com o professor, consegue salvar sua vida. A partir de então, o professor universitário, passa a seguir esse simples homem que tinha a grande missão de vender sonhos.
Cada caminho que eles percorrem, acabam encontrando novas pessoas, cada uma com seu devido problema em situações diferentes. Todos ficavam extasiados com as sabias palavras do maltrapilho passando a segui-lo.
O filme não difere quase em nada do livro. Nele, um intelectual perde tudo e decide se matar saltando de um arranha-céus. É nesse momento crucial que ele conhece um homem enigmático que passa pela rua e lhe salva a vida. Depois, esse homem o convida a ir com ele “vender sonhos”.
Vejam bem pessoal, não estou querendo, aqui, desanimar os fãs do livro de Cury e que aguardam com tanta expectativa a sua adaptação cinematográfica, mas é que as notícias sobre o assunto ficaram muito escassas.
Para que vocês tenham uma idéia do que estou falando escrevendo, basta dizer que desde 2012 estão anunciando a produção desse filme. E o mesmo burburinho continuou em 2013, em 2014 e prossegue em 2015. Inclusive, dizem que o filme estréia neste ano, mas confesso que não consegui encontrar os nomes de diretor, atores e roteiristas. A única informação concreta sobre o assunto, diz respeito à compra dos direitos da obra de Cury para as filmagens  que foi feita pelo produtor LG Tubaldini Jr.. No mais... ‘nadica de nada’. Por isso aguardemos.
Inté a próxima!


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