Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

30 outubro 2015
Depois de transformar uma tia chata e arrogante num balão – só podia ser parente dos Dursley – e ficar no meio de uma briga boba entre Rony e Hermione, seus dois melhores amigos, Harry parte com tudo para o seu terceiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. E que ano!
Considero “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” o melhor livro de toda a série, superando até mesmo “A Câmara Secreta” e “As Relíquias da Morte”. Cara, o enredo é demais! Não consegui desgrudar os olhos das páginas e confesso que foi difícil manter o meu desafio literário de pé, pois o que eu mais queria era mandar a minha ‘releitura-foguete’ as favas e reler o livro na tranqüilidade do meu quarto, sem nenhum compromisso com o tempo. A história é por demais viciante. Mêo! Com certeza, J.K. Rowling estava inspirada quando escreveu essa sequência.
A obra traz um de meus personagens preferidos: Sirius Black.
Não quero começar falar escrever muito sobre Sirius para não liberar os malditos spoilers que, certamente, irão estragar o prazer daqueles que ainda não leram “O Prisioneiro de Azkaban”. Basta dizer que o personagem é muito profundo e intimamente ligado aos pais de Potter. Leiam o livro e desvendem vocês, os muitos segredos de Sirius. Ele retorna em “O Cálice de Fogo” – não pessoalmente, mas em sua forma de ‘animago’ e através de cartas escritas por ele e que são lidas por Potter – e ainda em “A Ordem da Fenix” onde tem o seu destinado selado.
Outro personagem fera que surge com destaque no terceiro volume da saga é o professor Remo Lupin. O cara é um... PQP! Também não dá pra falar do cara sem cuspir spoilers! Tá bem, ta bem, vou dizer apenas que o seu apelido é “Aluado”. Ele é um dos professores de Harry em Hogwarts. O seu segredo, à exemplo de Sirius, também será desvendado durante a história.
Sirius, Lupin e Peter Pettigrew – esse último um sujeito sacana da moléstia e como não bastasse, ainda com cara de rato – formavam um grupo que no passado ficou conhecido em Hogwarts como “Os Marotos. Eles criaram um mapa mágico, conhecido por “Mapa do Maroto” ou “Mapa do Salteador” que mostra o castelo de Hogwarts e os terrenos da escola, incluindo passagens secretas de dentro e de fora da escola. O mapa também mostra o nome e a localização das pessoas nos terrenos de Hogwarts, mesmo que estejam sob Capas de Invisibilidade ou disfarçados de qualquer outra maneira, como por Poção Polissuco, por exemplo. Os trechos da história em que os personagens usam o Mapa do Maroto são fantásticos.
Por tantas nuances, mistérios e reviravoltas é que “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” é considerado, por muitos, o melhor dos sete livros da saga; uma verdadeira montanha russa de emoções.
Neste terceiro volume, para sua surpresa, Harry é procurado pelo próprio Ministro da Magia que está preocupado com o garoto, pois fugiu da prisão de Azkaban um perigoso bruxo chamado Sirius Black, que teria assassinado treze pessoas com um único feitiço e traído os pais de Harry, entregando-os a Voldemort. Sob forte escolta, o garoto é levado para Hogwarts. Para piorar a situação, os terríveis guardas de Azkaban, conhecidos por dementadores – seres malignos que se alimentam da alma e da vontade de viver das pessoas - estão de guarda nos portões da escola, caso Sirius Black tente algo contra Harry. E é, então que as reviravoltas na história chegando ‘rasgando’, como diz um velho ditado.
Sem choro, nem vela: “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” é o melhor livro de toda a saga.

E é só.

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